Nesta etapa do meu curso no Redefor, fui convidada a refletir sobre a gestão democrática e como ela se traduz no contexto escolar, em busca de uma perspectiva inclusiva. Desta forma, lembrei-me da 1ª Exposição de Artes "Olhar Tridimensional", realizada pelos alunos da E. E. Padre Simon Switzar (município de Poá) no dia 25 de abril, na Praça de Eventos de Poá. Não estive presente, mas segue o depoimento da minha companheira de trabalho, a PCNP Rosana Régis, sobre o dia:
"(...) Organizada [a exposição] pela Professora Marta Pereira da Soledade e.... é claro, com a participação especial dos alunos, que recepcionaram os visitantes com a maestria dos melhores Museus de São Paulo. Ao conversar com os alunos constatei a importância deste fechamento no processo que iniciou-se na sala de aula, onde foi trabalhado a tridimensionalidade em seus diversos aspectos conforme a série/ ano envolvida. Vale ressaltar que foi incluído trabalhos elaborados por alunos com deficiência (o trabalho que está dentro de uma caixa de papelão, fantástico!!). A empolgação dos alunos e, principalmente, a oportunidade de expressarem criticamente suas opiniões sobre temas que os envolvem na atualidade, estiveram presentes em toda exposição. Parabéns à toda Equipe, Parabéns alunos, e principalmente Parabéns Professora Marta, pela iniciativa, e por tornar o nosso Currículo de Arte vivo no dia-a-dia dos nossos alunos".
Percebi nesta ação diversas marcas de uma gestão democrática: uma prática que transpõe os muros da escola, exige reflexão coletiva e apoio por parte da equipe gestora; liberdade para discutir ideias e propor trabalhos inovadores. Exige também que cada aluno esteja inserido em uma cultura organizacional pautada no preceito de co-responsabilidade em seu próprio processo de aprendizagem, além da valorização por parte da gestão na expressão crítica destes alunos.