O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais... Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem.
2010 foi um ano cheio...
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões.
Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas.
Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal.
2011 não vai ser diferente.
Muda tudo, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?...
O que desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado.
Ele passou na sua vida.
Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a 'categoria 3' de amigos.
Ou mude de classe, transforme-o em colega.
Além do mais a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade,as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
2011 pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
2011 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser.
E que seja!!!
Feliz olhar novo!!!
Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"
FELIZ 2011!!!
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
I Fórum de Educação Especial da Diretoria de Ensino Região Itaquaquecetuba
O Serviço de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação tem lutado para garantir aos alunos que apresentam deficiência (seja ela física, visual, auditiva ou intelectual) ou altas habilidades/superdotação, uma escola pública de qualidade, que reconheça e valorize as suas diferenças e potencialidades e, ao mesmo tempo, promova acesso à comunicação, à informação, à cultura, à arte, à ciência e ao mundo do trabalho, dentro de uma perspectiva de Educação Inclusiva.
Ciente disso, a Diretoria de Ensino Região Itaquaquecetuba realizou o I Fórum de Educação Especial e Inclusiva, sob o tema “Semeando Sonhos”, onde oportunizou-se um momento de discussões e reflexões, pretendendo subsidiar a prática do educador no atendimento a pessoas com deficiência ou altas habilidades/superdotação.
O evento aconteceu no Salão Esporte Clube Concórdia Poaense, no município de Poá, nos dias 26 e 27 de outubro de 2010; contando com a presença de diretores, vice diretores, coordenadores pedagógicos, professores especialistas e demais professores das Unidades Escolares de Poá, Itaquaquecetuba e região.
Contribuindo com diversas palestras, estiveram presentes representantes das instituições: Centro de Apoio Pedagógico Especializado-CAPE; Serviço Social da Indústria – SESI de Suzano; Universidade Bandeirantes de São Paulo – UNIBAN; Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência – AVAPE e as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo, Poá, Itaquaquecetuba; estas duas últimas trazendo também seus alunos especiais para apresentações teatrais e musicais que emocionaram a todos.
Durante os dois dias ficaram em exposição permanente trabalhos de pintura em tela realizados por alunos deficientes intelectuais e auditivos dos Serviços de Apoio Pedagógico Especializado –SAPEs (Salas de Recurso e Classes Regidas por Professor Especializado), que abrilhantaram ainda mais o espaço.
“Este evento demonstrou vivências e práticas já desenvolvidas com sucesso durante o atendimento de alunos com deficiência e altas habilidades/superdotação”, afirmou a Dirigente Regional de Ensino Professora Rosania Morales Morroni, acrescentando “A perspectiva inclusiva para todos nós não é somente um sonho distante, mas sim uma realidade possível”.
Mestre de Cerimônias fazendo a abertura do evento
Dirigente Regional de Ensino Professora Rosania Morales Morroni
PCOP de Educação Especial Professora Cintia Souza Borges de Carvalho
Representante do SESI Suzano, Professor Ronaldo Gonçalves de Oliveira
Representante do Centro de Apoio Pedagógico Especializado CAPE, Professora Maria Elizabete da Costa
Representante da E. E. Helena Loureiro Rossi, Professor Noel Ribeiro Fernandes
Representantes de escolas de Poá e Itaquaquecetuba
Supervisoras de Ensino: Rosana Talarico Pereira (Itaquá) e Márcia Sasso (Suzano)
PCOPs de Educação Especial: Cintia Carvalho (Itaquá) e Rogata Netto (Suzano)
Alunos da APAE Itaquaquecetuba em Apresentação musical
Representante da Associação de Valorização da Pessoa com Deficiência AVAPE, Professora Viviane Heredia Vivaldini
Recepcionistas do evento: Professora Tânia e Professora Eliasib
Representante da APAE São Paulo, Professora Márcia Pessoa
Recepcionistas do evento: Professora Lilian e Professora Eliasib
Representando a UNIBAN SP, Professor Ms. Franklin Rodrigues e Professora Dra. Lulu Healy
Representante da UNIBAN SP, Professora Maria Aparecida de Jesus Gomes
Professoras Especialistas: Cássia Sirlene, Joana Aparecida e Márcia da Costa
Professoras Especialistas: Solange Baraldini, Ana Teresa e Espedita Queiroz
Alunos da APAE Poá em apresentação teatral
Representando a UNIBAN SP, Professora Ana Cristina Dias Ribeiro
Ciente disso, a Diretoria de Ensino Região Itaquaquecetuba realizou o I Fórum de Educação Especial e Inclusiva, sob o tema “Semeando Sonhos”, onde oportunizou-se um momento de discussões e reflexões, pretendendo subsidiar a prática do educador no atendimento a pessoas com deficiência ou altas habilidades/superdotação.
O evento aconteceu no Salão Esporte Clube Concórdia Poaense, no município de Poá, nos dias 26 e 27 de outubro de 2010; contando com a presença de diretores, vice diretores, coordenadores pedagógicos, professores especialistas e demais professores das Unidades Escolares de Poá, Itaquaquecetuba e região.
Contribuindo com diversas palestras, estiveram presentes representantes das instituições: Centro de Apoio Pedagógico Especializado-CAPE; Serviço Social da Indústria – SESI de Suzano; Universidade Bandeirantes de São Paulo – UNIBAN; Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência – AVAPE e as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo, Poá, Itaquaquecetuba; estas duas últimas trazendo também seus alunos especiais para apresentações teatrais e musicais que emocionaram a todos.
Durante os dois dias ficaram em exposição permanente trabalhos de pintura em tela realizados por alunos deficientes intelectuais e auditivos dos Serviços de Apoio Pedagógico Especializado –SAPEs (Salas de Recurso e Classes Regidas por Professor Especializado), que abrilhantaram ainda mais o espaço.
“Este evento demonstrou vivências e práticas já desenvolvidas com sucesso durante o atendimento de alunos com deficiência e altas habilidades/superdotação”, afirmou a Dirigente Regional de Ensino Professora Rosania Morales Morroni, acrescentando “A perspectiva inclusiva para todos nós não é somente um sonho distante, mas sim uma realidade possível”.
Mestre de Cerimônias fazendo a abertura do evento
Dirigente Regional de Ensino Professora Rosania Morales Morroni
PCOP de Educação Especial Professora Cintia Souza Borges de Carvalho
Representante do SESI Suzano, Professor Ronaldo Gonçalves de Oliveira
Representante do Centro de Apoio Pedagógico Especializado CAPE, Professora Maria Elizabete da Costa
Representante da E. E. Helena Loureiro Rossi, Professor Noel Ribeiro Fernandes
Representantes de escolas de Poá e Itaquaquecetuba
Supervisoras de Ensino: Rosana Talarico Pereira (Itaquá) e Márcia Sasso (Suzano)
PCOPs de Educação Especial: Cintia Carvalho (Itaquá) e Rogata Netto (Suzano)
Alunos da APAE Itaquaquecetuba em Apresentação musical
Representante da Associação de Valorização da Pessoa com Deficiência AVAPE, Professora Viviane Heredia Vivaldini
Recepcionistas do evento: Professora Tânia e Professora Eliasib
Representante da APAE São Paulo, Professora Márcia Pessoa
Recepcionistas do evento: Professora Lilian e Professora Eliasib
Representando a UNIBAN SP, Professor Ms. Franklin Rodrigues e Professora Dra. Lulu Healy
Representante da UNIBAN SP, Professora Maria Aparecida de Jesus Gomes
Professoras Especialistas: Cássia Sirlene, Joana Aparecida e Márcia da Costa
Professoras Especialistas: Solange Baraldini, Ana Teresa e Espedita Queiroz
Alunos da APAE Poá em apresentação teatral
Representando a UNIBAN SP, Professora Ana Cristina Dias Ribeiro
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
4ª Paraolimpíada Escolar 2010
Finalizou-se a 4ª edição da Paraolimpíada Escolar 2010, realizada no período de 06 a 11 de Setembro, na cidade de São Paulo, sendo palco do maior evento Mundial Paraolímpico, do gênero estudantil. O evento contou com a participação de 22 Estados, mais o Distrito Federal, um efetivo de 1.306 pessoas envolvidas, contando com os Alunos, Técnicos e Dirigentes. O Evento foi direcionado aos atletas do segmento da pessoa com deficiência Física, Intelectual e Visual, estudantes na faixa etária de 12 a 19 anos, matriculados e frequentes das escolas do ensino Fundamental ou Médio da Rede Pública ou Particular.
As Paraolimpíadas Escolares 2010 foram realizadas com oito modalidades reconhecidas pelo International Paralympic Committee – IPC, Judô Paraolímpico, Futebol de Cegos (Fut-5), Futebol para Paralisados Cerebrais (Fut-7), Tênis de Mesa, Bocha, Goalball, Natação, Atletismo, além de duas novidades: o Tênis em Cadeira de Rodas e Voleibol Sentado.
Na foto acima, nossos judocas paraolímpicos vencedores: Mateus Rodrigues dos Santos, da E. E. Jornalista paulo Eduardo Olintho Rehder e Wodson Barreto Cruz, da E. E. Homero Fernando Milano. Parabéns a todos os campeões e demais competidores, deixando a todos a frase do aluno Mateus: "Tentar sempre, vencer as vezes, desistir JAMAIS!"
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Nova Concepção de Deficiência Mental Segundo a American Association on Mental Retardation-AAMR: Sistema 2002
A Associação Americana de Retardo Mental – AAMR propõe novo modelo para a compreensão da deficiência mental, incluindo definição, terminologias, classificação e sistemas de apoio. Incorpora novos conhecimentos e discussões científicas acerca dessa condição, apresentando um enfoque funcional, bioecológico e multidimensional, com ênfase nos sistemas de apoio à pessoa com deficiência mental.
O Sistema 2002 adota a seguinte definição de deficiência mental:
Deficiência caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual da pessoa e no seu comportamento adaptativo - habilidades práticas, sociais e conceituais - originando-se antes dos dezoito anos de idade. (AAMR, 2002, p.8)
Modelo teórico da AAMR
O modelo teórico do Sistema 2002 denota a relação dinâmica entre o funcionamento do indivíduo, os apoios de que dispõe e as seguintes cinco dimensões:
• Dimensão I – Habilidades intelectuais
• Dimensão II – Comportamento adaptativo (habilidades conceituais, sociais e práticas de vida diária)
• Dimensão III – Participação, interações e papéis sociais
• Dimensão IV – Saúde (saúde física, saúde mental, etiologia)
• Dimensão V – Contexto (ambientes, cultura).
Habilidades intelectuais
A inteligência é entendida no Sistema 2002 como “capacidade mental geral”, incluindo raciocínio, pensamento abstrato, compreensão de idéias complexas, facilidade de aprendizagem, inclusive das experiências vividas e a capacidade de planejar e solucionar problemas. O funcionamento intelectual reflete, portanto, a capacidade para compreender o ambiente e reagir a ele adequadamente.
Comportamento adaptativo
É definido como o “conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pela pessoa a fim de funcionar em sua vida diária” (p. 14). Limitações nessa área prejudicam tanto as vivências da pessoa como suas habilidades para responder às mudanças cotidianas e demandas ambientais.
O consenso emergente é de que a estrutura do comportamento adaptativo consiste nos seguintes grupos de fatores:
a) Habilidades conceituais – relacionadas aos aspectos acadêmicos, cognitivos e de comunicação. São exemplos dessas habilidades:
- Linguagem (receptiva e expressiva);
- Leitura e escrita;
- Conceitos relacionados a dinheiro;
- Autonomia.
b) Habilidades sociais – relacionadas à competência social. São exemplos:
- Habilidades interpessoais;
- Responsabilidade;
- Auto-estima;
- Credulidade (probabilidade de ser enganado, manipulado);
- Ingenuidade;
- Observância de regras e das leis;
- Evitação de vitimização.
c) Habilidades práticas – relacionadas à vida independente. São exemplos:
- Atividades da vida diária: alimentação, deslocamento, higiene, vestuário;
- Atividades instrumentais de vida diária: preparação de alimentos, arrumar a casa, uso de meios de transporte, uso de medicação, manejo de dinheiro, uso de telefone;
- Habilidades ocupacionais;
- Segurança no ambiente.
Participação, interações e papéis sociais
Essa dimensão considera os ambientes nos quais as pessoas vivem, aprendem, trabalham, interagem, se divertem. Quando positivos, contribuem para o crescimento, desenvolvimento e bem-estar da pessoa. Em relação aos que apresentam deficiência mental, constituem os contextos típicos de seu grupo etário, sendo consistentes com a diversidade cultural e lingüística da pessoa, constituindo espaços que possibilitam sua participação, interações sociais e vivência de papéis sociais. Nesse sentido o comportamento adaptativo reflete a quantidade e qualidade do engajamento da pessoa com deficiência mental em seu ambiente.
Saúde
As condições de saúde física e mental influenciam o funcionamento das pessoas em geral, não sendo diferente em relação aos que apresentam deficiência mental. Facilitam ou inibem sua atuação quanto ao funcionamento intelectual, comportamento adaptativo, participação, interações e papéis sociais nos diferentes contextos. O enfoque multifatorial da atual concepção adotada pela AAMR considera aspectos etiológicos, causas biomédicas, sociais, comportamentais e educacionais. Igual importância se dá ao fato da deficiência manifestar-se apenas na pessoa ou também em seus pais, o que apontaria para fatores intergeracionais, importantes na prevenção. Em relação à saúde, os seguintes aspectos devem ser considerados:
- Condições de saúde física e mental podem afetar a avaliação da inteligência e o comportamento adaptativo, além do desempenho em diferentes tarefas;
- Os efeitos da medicação manifestam-se no desempenho e na disposição pessoal;
- A avaliação das necessidades de apoio requer a consideração das condições de saúde física e mental.
Contexto
Descreve as condições em que a pessoa vive, relacionando-as com a qualidade da vida diária. Os seguintes níveis são considerados: os contextos relacionados ao ambiente imediato e próximo da pessoa (micro-sistema); vizinhança, comunidade e organizações educacionais e de apoio (meso-sistema) e elementos mais amplos, como padrões culturais, societais e influências sócio-políticas (macro-sistema ou mega-sistema).
Os contextos devem propiciar oportunidades de educação, trabalho, recreação e lazer, possibilitando participar da vida comunitária, fazer opções, adquirir competência para desempenhos significativos, ser alvo de respeito, participar da vida familiar e fazer amigos. De igual modo, o ambiente deve favorecer e estimular condições de bem-estar quanto à saúde e segurança pessoal, conforto material, segurança financeira, atividades cívicas e comunitárias, estímulo ao desenvolvimento e condições de estabilidade.
Sistemas de Classificação e Apoio
A classificação tem a finalidade de realizar categorizações que permitem a apropriação de recursos, o fomento para pesquisa, a promoção de serviços e a comunicação de aspectos característicos da deficiência mental. Permite organizar informações, planejar pesquisa, realizar avaliações, planejar intervenção, dentre outros.
A classificação baseia-se em diferentes fatores que levam à identificação das variadas necessidades das pessoas com deficiência mental, suas famílias, pesquisadores, profissionais da saúde e outros profissionais. Aspectos da deficiência mental de uma pessoa podem ser classificados com base na intensidade dos apoios de que necessita, na etiologia, no seu nível intelectual ou nos resultados obtidos na avaliação do comportamento adaptativo.
As seguintes medidas classificatórias podem ser utilizadas, dentre outras: escalas de verificação da intensidade dos apoios, medidas de QI, categorias de educação especial propiciadas, avaliações de contexto ambiental, avaliação de saúde mental, categorias de benefícios.
O sistema de classificação adotado nesse modelo é baseado na intensidade dos apoios disponibilizados à pessoa com deficiência mental. Vários fatores precisam ser considerados, incluindo:
• Tempo de duração (período de tempo em que os apoios são necessários);
• Tempo de freqüência (com que freqüência são necessários);
• Ambientes em que são necessários;
• Recursos demandados (custos, pessoal, especialistas);
• Nível de envolvimento dos apoios na vida da pessoa.
Apoios são definidos como “recursos e estratégias que objetivam promover o desenvolvimento, a educação, os interesses e o bem-estar da pessoa e aprimora seu funcionamento pessoal.” (p. 145).
Esse desempenho pessoal diz respeito principalmente à independência, estabelecimento de relacionamentos, comportamento cooperativo, participação escolar e comunitária e qualidade de vida pessoal. Aplica-se a todas as dimensões indicadas no modelo teórico da deficiência mental.
O paradigma de apoio adotado pela AAMR considera vários pontos, incluindo sua própria forma de operacionalização: o modelo de apoio, as bases ecológicas e igualitárias que fundamentam a necessidade e o provimento desses apoios, sua operacionalização, formas de provisão, sistemas de avaliação que permitem a identificação dos sistemas de apoio, bem como sua planificação.
Nessa perspectiva os apoios:
• Consistem em recursos e estratégias;
• Capacitam a pessoa a ter acesso a recursos, informações e relacionamentos em ambientes integrados;
• Resultam em integração crescente e melhoria no crescimento e desenvolvimento pessoal;
• Podem ser avaliados a partir dos resultados.
A adequada avaliação dos apoios necessários é relevante para sua planificação e viabiliza o sistema de classificação.
Essa concepção garante que a deficiência mental deixe de ser vista como uma condição da pessoa, mas uma condição interativa, bidirecional cujo entendimento requer o envolvimento de concepções bioecológica, multidimensional e funcional de modo a incorporar a relação dinâmica entre pessoa, ambiente e sistemas de apoio.
A avaliação das necessidades de apoio deve preceder seu processo de planificação, realizando-se de acordo com quatro passos: a) identificação de áreas relevantes para provimento de apoios; b) identificação das atividades de apoio relevantes para cada área; c) avaliação do nível ou intensidade dos apoios; d) registro do plano individualizado de apoio.
O modelo de apoio é consistente com a abordagem sócio-ecológica segundo a qual o crescimento, desenvolvimento e ajustamento dependem dos fatores relacionados à pessoa nos contextos específicos. Nessa abordagem, a deficiência é relacionado à inter-relação entre patologias, impedimentos e ambientes da pessoa. Os fatores pessoais e ambientais são enfatizados, de modo a enfatizar os seguintes aspectos em relação à deficiência (AAMR, 2001, p. 150):
• É a expressão das limitações no funcionamento individual dentro de um contexto social, representando significativa desvantagem para a pessoa;
• Não é fixada nem dicotomizada e, sim, fluida, contínua e tranformacional, dependendo das limitações funcionais da pessoa e dos apoios disponíveis no ambiente;
• Pode ser reduzida por meio do provimento de intervenções, serviços ou apoios que focalizem a prevenção, o comportamento adaptativo e o estabelecimento de papéis para a pessoa.
A intensidade do apoio leva em conta as condições pessoais, as situações de vida e a faixa etária, variando em duração e intensidade. Segundo sua intensidade, os apoios podem ser classificados em:
• Intermitente – episódico, baseado em necessidades específicas e oferecido em certos momentos, em tempo limitado, particularmente em momentos de transição no ciclo de vida da pessoa;
• Limitado – consistente, nos momentos necessários, mas por período limitado de tempo, embora não intermitente.
• Contínuo – envolvimento regular (por exemplo, diário) em pelo menos alguns ambientes, (escola, trabalho, lar), sem limitações quanto ao tempo;
• Pervasivo – constante, de alta intensidade, nos diversos ambientes, potencialmente durante o ciclo de vida. Envolve uma equipe maior de pessoas administrando os apoios.
A noção de funcionamento diz respeito ao processo interativo pessoa-ambiente, apresentando-se alterado nos casos de deficiência . O funcionamento caracteriza-se por três dimensões básicas – corpo, indivíduo e sociedade -, segundo o modelo da International Classification of Functioning, Disability, and Health-ICF / Organização Mundial de Saúde (2001, p. 105). A deficiência mental, na concepção desse modelo, implica “problemas marcantes e severos na capacidade de realizar (impairment), na habilidade de realizar (limitações na atividade) e na oportunidade de funcionar (restrições na participação).
Diagnóstico
Três critérios devem ser observados no processo de diagnóstico: o funcionamento intelectual da pessoa, seu comportamento adaptativo e a idade do aparecimento ou de manifestação dos sinais indicadores de deficiência mental.
Em relação à avaliação do funcionamento intelectual e do comportamento adaptativo, os critérios objetivos, ou seja, as medidas psicométricas são preferidas, tendo como ponto de recorte dois desvios padrões abaixo da média.
A avaliação do contexto não se associa ao uso de medidas padronizadas.
A realização do diagnóstico objetiva estabelecer a elegibilidade de serviços, de benefícios e a garantia de direitos legais da pessoa com deficiência mental.
Os instrumentos de avaliação diagnóstica sugeridos pela AAMR são os testes psicométricos de inteligência, as escalas de comportamento adaptativo e o registro documental dos indicadores de idade de origem da condição deficitária.
O julgamento clínico exerce um importante papel no diagnóstico da deficiência mental, segundo esse modelo, como também a classificação da deficiência mental e o planejamento dos sistemas de apoio necessários.
Marcos referenciais para os processos avaliativos
Os processos avaliativos relacionados à deficiência mental têm diferentes propósitos de acordo com o Sistema 2002: a realização de diagnóstico, a classificação e a planificação dos sistemas de apoio. Os seguintes aspectos, dentre outros, devem ser observados na efetivação do processo avaliativo, qualquer que seja o propósito:
• Qualidade dos instrumentos de medida – validade e adequação do uso;
• Qualificação do avaliador;
• Seleção dos informantes;
• Relevância dos contextos ambientais;
• Papéis sociais exercidos, participação, interações, oportunidades, experiências vividas pela pessoa e metas pessoais;
• História clínica e social;
• Fatores físicos e mentais associados.
Pressupostos subjacentes à definição de deficiência mental
Os seguintes pressupostos são considerados na aplicação da definição proposta:
• As limitações no funcionamento individual devem ser dimensionadas em relação aos contextos culturais e ambientais nos quais a pessoa com deficiência mental está inserida e ter como parâmetro seu grupo etário;
• Qualquer sistema válido de avaliação leva necessariamente em conta a diversidade cultural e lingüística, os fatores sensoriais, motores e comportamentais do indivíduo, bem como as formas diferenciadas de comunicação que utilize;
• No indivíduo, coexistem freqüentemente limitações e fraquezas;
• O propósito essencial da descrição das limitações pessoais é o desenvolvimento de um perfil de apoios necessários à pessoa;
• A vida de uma pessoa com deficiência mental melhora quando se coloca à sua disposição os apoios apropriados de que necessita, pelo período de tempo suficiente.
Princípios norteadores da definição
Seis princípios fundamentam a definição proposta, desdobrando-se nas seguintes recomendações:
1. A definição deve comunicar de maneira clara e inequívoca as características essenciais da condição definida como deficiência mental;
2. A operacionalização da definição deve necessariamente ser específica em termos de delimitação de escores ou comportamentos descritivos, de modo a estabelecer critérios confiáveis e válidos de elegibilidade;
3. A definição tem que ser ampla o suficiente para incluir as pessoas com deficiência mental e específica o suficiente para excluir dessa categoria grupos que a ela não pertençam;
4. A definição e sua operacionalização devem considerar necessariamente diferenças ou déficits culturais, lingüísticos, sensoriais e motores, sem a inclusão das pessoas com essas características nos critérios de deficiência mental;
5. A sensibilidade do diagnóstico aos elementos contextuais específicos presentes do ambiente deve ser minimizada, ao mesmo tempo em que reconheça a importância das variáveis ambientais e dos fatores ecológicos no desenvolvimento inicial da pessoa.
6. A definição e sua operacionalização devem esclarecer se limitações mais abrangentes são requeridas para a identificação da pessoa como deficiente mental ou se limitações severas em áreas específicas de funcionamento são suficientes.
Natureza multifatorial da etiologia
Existem quatro categorias de fatores de risco para a deficiência mental, que interagem ao longo do tempo, do ciclo de vida e, possivelmente, das sucessivas gerações das famílias. Aproximadamente em 50% das pessoas com deficiência mental, mais de um fator de risco causal estão presentes:
- Biomédicos – fatores relacionados a processos biológicos, como desordens genéticas ou nutricionais;
- Sociais – fatores relacionados às interações familiares e sociais, como estimulação e responsividade do adulto, condições de miséria, violência doméstica, etc.;
- Comportamentais – fatores relacionados a comportamentos potencialmente causais, como maltrato ou negligência infantil e abuso de substâncias químicas pelos pais;
- Educacionais – fatores relacionados à disponibilidade de apoios educacionais que promovem o desenvolvimento mental e o desenvolvimento das habilidades adaptativas.
A concepção multifatorial da etiologia da deficiência mental considera os fatores de risco biomédicos, mas os contextualiza, de modo a incluir outros fatores de risco que podem ter igual ou maior importância na determinação do atual nível de funcionamento da pessoa. A causa, ou causas, da deficiência mental, são identificadas, portanto, pelos efeitos resultantes de interferências ou impedimentos no funcionamento da pessoa, a ponto de incluí-la nos critérios indicadores da deficiência. O que se defende é a presença de vários fatores de risco, interagindo ao longo do tempo.
Idéias atuais sobre efeitos intergeracionais chamam a atenção para fatores que afetam não apenas um membro da família, mas seus pais, passando de geração em geração. Esses fatores, antes vistos como ”fraqueza genética da família”, são reconhecidos como fatores ambientais previsíveis e reversíveis de natureza psicossocial, cultural ou familiar, podendo ser determinantes de deficiência mental e demandar apoio individual e familiar, a título de prevenção.
Bibliografia de Referência
AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDATION. Mental retardation: definition, classification, and systems of supports. Washington, DC, USA: AAMR, 2002.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. International classification of functioning, disability, and health – ICF. Geneva: WHO, 2001.
Traduzido e resumido por Erenice Natália S. de Carvalho
O Sistema 2002 adota a seguinte definição de deficiência mental:
Deficiência caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual da pessoa e no seu comportamento adaptativo - habilidades práticas, sociais e conceituais - originando-se antes dos dezoito anos de idade. (AAMR, 2002, p.8)
Modelo teórico da AAMR
O modelo teórico do Sistema 2002 denota a relação dinâmica entre o funcionamento do indivíduo, os apoios de que dispõe e as seguintes cinco dimensões:
• Dimensão I – Habilidades intelectuais
• Dimensão II – Comportamento adaptativo (habilidades conceituais, sociais e práticas de vida diária)
• Dimensão III – Participação, interações e papéis sociais
• Dimensão IV – Saúde (saúde física, saúde mental, etiologia)
• Dimensão V – Contexto (ambientes, cultura).
Habilidades intelectuais
A inteligência é entendida no Sistema 2002 como “capacidade mental geral”, incluindo raciocínio, pensamento abstrato, compreensão de idéias complexas, facilidade de aprendizagem, inclusive das experiências vividas e a capacidade de planejar e solucionar problemas. O funcionamento intelectual reflete, portanto, a capacidade para compreender o ambiente e reagir a ele adequadamente.
Comportamento adaptativo
É definido como o “conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pela pessoa a fim de funcionar em sua vida diária” (p. 14). Limitações nessa área prejudicam tanto as vivências da pessoa como suas habilidades para responder às mudanças cotidianas e demandas ambientais.
O consenso emergente é de que a estrutura do comportamento adaptativo consiste nos seguintes grupos de fatores:
a) Habilidades conceituais – relacionadas aos aspectos acadêmicos, cognitivos e de comunicação. São exemplos dessas habilidades:
- Linguagem (receptiva e expressiva);
- Leitura e escrita;
- Conceitos relacionados a dinheiro;
- Autonomia.
b) Habilidades sociais – relacionadas à competência social. São exemplos:
- Habilidades interpessoais;
- Responsabilidade;
- Auto-estima;
- Credulidade (probabilidade de ser enganado, manipulado);
- Ingenuidade;
- Observância de regras e das leis;
- Evitação de vitimização.
c) Habilidades práticas – relacionadas à vida independente. São exemplos:
- Atividades da vida diária: alimentação, deslocamento, higiene, vestuário;
- Atividades instrumentais de vida diária: preparação de alimentos, arrumar a casa, uso de meios de transporte, uso de medicação, manejo de dinheiro, uso de telefone;
- Habilidades ocupacionais;
- Segurança no ambiente.
Participação, interações e papéis sociais
Essa dimensão considera os ambientes nos quais as pessoas vivem, aprendem, trabalham, interagem, se divertem. Quando positivos, contribuem para o crescimento, desenvolvimento e bem-estar da pessoa. Em relação aos que apresentam deficiência mental, constituem os contextos típicos de seu grupo etário, sendo consistentes com a diversidade cultural e lingüística da pessoa, constituindo espaços que possibilitam sua participação, interações sociais e vivência de papéis sociais. Nesse sentido o comportamento adaptativo reflete a quantidade e qualidade do engajamento da pessoa com deficiência mental em seu ambiente.
Saúde
As condições de saúde física e mental influenciam o funcionamento das pessoas em geral, não sendo diferente em relação aos que apresentam deficiência mental. Facilitam ou inibem sua atuação quanto ao funcionamento intelectual, comportamento adaptativo, participação, interações e papéis sociais nos diferentes contextos. O enfoque multifatorial da atual concepção adotada pela AAMR considera aspectos etiológicos, causas biomédicas, sociais, comportamentais e educacionais. Igual importância se dá ao fato da deficiência manifestar-se apenas na pessoa ou também em seus pais, o que apontaria para fatores intergeracionais, importantes na prevenção. Em relação à saúde, os seguintes aspectos devem ser considerados:
- Condições de saúde física e mental podem afetar a avaliação da inteligência e o comportamento adaptativo, além do desempenho em diferentes tarefas;
- Os efeitos da medicação manifestam-se no desempenho e na disposição pessoal;
- A avaliação das necessidades de apoio requer a consideração das condições de saúde física e mental.
Contexto
Descreve as condições em que a pessoa vive, relacionando-as com a qualidade da vida diária. Os seguintes níveis são considerados: os contextos relacionados ao ambiente imediato e próximo da pessoa (micro-sistema); vizinhança, comunidade e organizações educacionais e de apoio (meso-sistema) e elementos mais amplos, como padrões culturais, societais e influências sócio-políticas (macro-sistema ou mega-sistema).
Os contextos devem propiciar oportunidades de educação, trabalho, recreação e lazer, possibilitando participar da vida comunitária, fazer opções, adquirir competência para desempenhos significativos, ser alvo de respeito, participar da vida familiar e fazer amigos. De igual modo, o ambiente deve favorecer e estimular condições de bem-estar quanto à saúde e segurança pessoal, conforto material, segurança financeira, atividades cívicas e comunitárias, estímulo ao desenvolvimento e condições de estabilidade.
Sistemas de Classificação e Apoio
A classificação tem a finalidade de realizar categorizações que permitem a apropriação de recursos, o fomento para pesquisa, a promoção de serviços e a comunicação de aspectos característicos da deficiência mental. Permite organizar informações, planejar pesquisa, realizar avaliações, planejar intervenção, dentre outros.
A classificação baseia-se em diferentes fatores que levam à identificação das variadas necessidades das pessoas com deficiência mental, suas famílias, pesquisadores, profissionais da saúde e outros profissionais. Aspectos da deficiência mental de uma pessoa podem ser classificados com base na intensidade dos apoios de que necessita, na etiologia, no seu nível intelectual ou nos resultados obtidos na avaliação do comportamento adaptativo.
As seguintes medidas classificatórias podem ser utilizadas, dentre outras: escalas de verificação da intensidade dos apoios, medidas de QI, categorias de educação especial propiciadas, avaliações de contexto ambiental, avaliação de saúde mental, categorias de benefícios.
O sistema de classificação adotado nesse modelo é baseado na intensidade dos apoios disponibilizados à pessoa com deficiência mental. Vários fatores precisam ser considerados, incluindo:
• Tempo de duração (período de tempo em que os apoios são necessários);
• Tempo de freqüência (com que freqüência são necessários);
• Ambientes em que são necessários;
• Recursos demandados (custos, pessoal, especialistas);
• Nível de envolvimento dos apoios na vida da pessoa.
Apoios são definidos como “recursos e estratégias que objetivam promover o desenvolvimento, a educação, os interesses e o bem-estar da pessoa e aprimora seu funcionamento pessoal.” (p. 145).
Esse desempenho pessoal diz respeito principalmente à independência, estabelecimento de relacionamentos, comportamento cooperativo, participação escolar e comunitária e qualidade de vida pessoal. Aplica-se a todas as dimensões indicadas no modelo teórico da deficiência mental.
O paradigma de apoio adotado pela AAMR considera vários pontos, incluindo sua própria forma de operacionalização: o modelo de apoio, as bases ecológicas e igualitárias que fundamentam a necessidade e o provimento desses apoios, sua operacionalização, formas de provisão, sistemas de avaliação que permitem a identificação dos sistemas de apoio, bem como sua planificação.
Nessa perspectiva os apoios:
• Consistem em recursos e estratégias;
• Capacitam a pessoa a ter acesso a recursos, informações e relacionamentos em ambientes integrados;
• Resultam em integração crescente e melhoria no crescimento e desenvolvimento pessoal;
• Podem ser avaliados a partir dos resultados.
A adequada avaliação dos apoios necessários é relevante para sua planificação e viabiliza o sistema de classificação.
Essa concepção garante que a deficiência mental deixe de ser vista como uma condição da pessoa, mas uma condição interativa, bidirecional cujo entendimento requer o envolvimento de concepções bioecológica, multidimensional e funcional de modo a incorporar a relação dinâmica entre pessoa, ambiente e sistemas de apoio.
A avaliação das necessidades de apoio deve preceder seu processo de planificação, realizando-se de acordo com quatro passos: a) identificação de áreas relevantes para provimento de apoios; b) identificação das atividades de apoio relevantes para cada área; c) avaliação do nível ou intensidade dos apoios; d) registro do plano individualizado de apoio.
O modelo de apoio é consistente com a abordagem sócio-ecológica segundo a qual o crescimento, desenvolvimento e ajustamento dependem dos fatores relacionados à pessoa nos contextos específicos. Nessa abordagem, a deficiência é relacionado à inter-relação entre patologias, impedimentos e ambientes da pessoa. Os fatores pessoais e ambientais são enfatizados, de modo a enfatizar os seguintes aspectos em relação à deficiência (AAMR, 2001, p. 150):
• É a expressão das limitações no funcionamento individual dentro de um contexto social, representando significativa desvantagem para a pessoa;
• Não é fixada nem dicotomizada e, sim, fluida, contínua e tranformacional, dependendo das limitações funcionais da pessoa e dos apoios disponíveis no ambiente;
• Pode ser reduzida por meio do provimento de intervenções, serviços ou apoios que focalizem a prevenção, o comportamento adaptativo e o estabelecimento de papéis para a pessoa.
A intensidade do apoio leva em conta as condições pessoais, as situações de vida e a faixa etária, variando em duração e intensidade. Segundo sua intensidade, os apoios podem ser classificados em:
• Intermitente – episódico, baseado em necessidades específicas e oferecido em certos momentos, em tempo limitado, particularmente em momentos de transição no ciclo de vida da pessoa;
• Limitado – consistente, nos momentos necessários, mas por período limitado de tempo, embora não intermitente.
• Contínuo – envolvimento regular (por exemplo, diário) em pelo menos alguns ambientes, (escola, trabalho, lar), sem limitações quanto ao tempo;
• Pervasivo – constante, de alta intensidade, nos diversos ambientes, potencialmente durante o ciclo de vida. Envolve uma equipe maior de pessoas administrando os apoios.
A noção de funcionamento diz respeito ao processo interativo pessoa-ambiente, apresentando-se alterado nos casos de deficiência . O funcionamento caracteriza-se por três dimensões básicas – corpo, indivíduo e sociedade -, segundo o modelo da International Classification of Functioning, Disability, and Health-ICF / Organização Mundial de Saúde (2001, p. 105). A deficiência mental, na concepção desse modelo, implica “problemas marcantes e severos na capacidade de realizar (impairment), na habilidade de realizar (limitações na atividade) e na oportunidade de funcionar (restrições na participação).
Diagnóstico
Três critérios devem ser observados no processo de diagnóstico: o funcionamento intelectual da pessoa, seu comportamento adaptativo e a idade do aparecimento ou de manifestação dos sinais indicadores de deficiência mental.
Em relação à avaliação do funcionamento intelectual e do comportamento adaptativo, os critérios objetivos, ou seja, as medidas psicométricas são preferidas, tendo como ponto de recorte dois desvios padrões abaixo da média.
A avaliação do contexto não se associa ao uso de medidas padronizadas.
A realização do diagnóstico objetiva estabelecer a elegibilidade de serviços, de benefícios e a garantia de direitos legais da pessoa com deficiência mental.
Os instrumentos de avaliação diagnóstica sugeridos pela AAMR são os testes psicométricos de inteligência, as escalas de comportamento adaptativo e o registro documental dos indicadores de idade de origem da condição deficitária.
O julgamento clínico exerce um importante papel no diagnóstico da deficiência mental, segundo esse modelo, como também a classificação da deficiência mental e o planejamento dos sistemas de apoio necessários.
Marcos referenciais para os processos avaliativos
Os processos avaliativos relacionados à deficiência mental têm diferentes propósitos de acordo com o Sistema 2002: a realização de diagnóstico, a classificação e a planificação dos sistemas de apoio. Os seguintes aspectos, dentre outros, devem ser observados na efetivação do processo avaliativo, qualquer que seja o propósito:
• Qualidade dos instrumentos de medida – validade e adequação do uso;
• Qualificação do avaliador;
• Seleção dos informantes;
• Relevância dos contextos ambientais;
• Papéis sociais exercidos, participação, interações, oportunidades, experiências vividas pela pessoa e metas pessoais;
• História clínica e social;
• Fatores físicos e mentais associados.
Pressupostos subjacentes à definição de deficiência mental
Os seguintes pressupostos são considerados na aplicação da definição proposta:
• As limitações no funcionamento individual devem ser dimensionadas em relação aos contextos culturais e ambientais nos quais a pessoa com deficiência mental está inserida e ter como parâmetro seu grupo etário;
• Qualquer sistema válido de avaliação leva necessariamente em conta a diversidade cultural e lingüística, os fatores sensoriais, motores e comportamentais do indivíduo, bem como as formas diferenciadas de comunicação que utilize;
• No indivíduo, coexistem freqüentemente limitações e fraquezas;
• O propósito essencial da descrição das limitações pessoais é o desenvolvimento de um perfil de apoios necessários à pessoa;
• A vida de uma pessoa com deficiência mental melhora quando se coloca à sua disposição os apoios apropriados de que necessita, pelo período de tempo suficiente.
Princípios norteadores da definição
Seis princípios fundamentam a definição proposta, desdobrando-se nas seguintes recomendações:
1. A definição deve comunicar de maneira clara e inequívoca as características essenciais da condição definida como deficiência mental;
2. A operacionalização da definição deve necessariamente ser específica em termos de delimitação de escores ou comportamentos descritivos, de modo a estabelecer critérios confiáveis e válidos de elegibilidade;
3. A definição tem que ser ampla o suficiente para incluir as pessoas com deficiência mental e específica o suficiente para excluir dessa categoria grupos que a ela não pertençam;
4. A definição e sua operacionalização devem considerar necessariamente diferenças ou déficits culturais, lingüísticos, sensoriais e motores, sem a inclusão das pessoas com essas características nos critérios de deficiência mental;
5. A sensibilidade do diagnóstico aos elementos contextuais específicos presentes do ambiente deve ser minimizada, ao mesmo tempo em que reconheça a importância das variáveis ambientais e dos fatores ecológicos no desenvolvimento inicial da pessoa.
6. A definição e sua operacionalização devem esclarecer se limitações mais abrangentes são requeridas para a identificação da pessoa como deficiente mental ou se limitações severas em áreas específicas de funcionamento são suficientes.
Natureza multifatorial da etiologia
Existem quatro categorias de fatores de risco para a deficiência mental, que interagem ao longo do tempo, do ciclo de vida e, possivelmente, das sucessivas gerações das famílias. Aproximadamente em 50% das pessoas com deficiência mental, mais de um fator de risco causal estão presentes:
- Biomédicos – fatores relacionados a processos biológicos, como desordens genéticas ou nutricionais;
- Sociais – fatores relacionados às interações familiares e sociais, como estimulação e responsividade do adulto, condições de miséria, violência doméstica, etc.;
- Comportamentais – fatores relacionados a comportamentos potencialmente causais, como maltrato ou negligência infantil e abuso de substâncias químicas pelos pais;
- Educacionais – fatores relacionados à disponibilidade de apoios educacionais que promovem o desenvolvimento mental e o desenvolvimento das habilidades adaptativas.
A concepção multifatorial da etiologia da deficiência mental considera os fatores de risco biomédicos, mas os contextualiza, de modo a incluir outros fatores de risco que podem ter igual ou maior importância na determinação do atual nível de funcionamento da pessoa. A causa, ou causas, da deficiência mental, são identificadas, portanto, pelos efeitos resultantes de interferências ou impedimentos no funcionamento da pessoa, a ponto de incluí-la nos critérios indicadores da deficiência. O que se defende é a presença de vários fatores de risco, interagindo ao longo do tempo.
Idéias atuais sobre efeitos intergeracionais chamam a atenção para fatores que afetam não apenas um membro da família, mas seus pais, passando de geração em geração. Esses fatores, antes vistos como ”fraqueza genética da família”, são reconhecidos como fatores ambientais previsíveis e reversíveis de natureza psicossocial, cultural ou familiar, podendo ser determinantes de deficiência mental e demandar apoio individual e familiar, a título de prevenção.
Bibliografia de Referência
AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDATION. Mental retardation: definition, classification, and systems of supports. Washington, DC, USA: AAMR, 2002.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. International classification of functioning, disability, and health – ICF. Geneva: WHO, 2001.
Traduzido e resumido por Erenice Natália S. de Carvalho
domingo, 22 de agosto de 2010
Finalização do Curso "Identificando e Atendendo o Deficiente Intelectual em suas Necessidades Educacionais Específicas"
domingo, 15 de agosto de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Orientação Técnica CAPE "Formação do Professor Interlocutor"
sexta-feira, 4 de junho de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
O Discreto Bater de Asas de Anjo...
"O Victor é um adolescente. Arranjou um emprego no Mcdonalds. No Mcdonalds trabalham adolescentes. Antes de iniciar o seu trabalho eles são treinados. São treinados, primeiro, a cuidar do espaço em que trabalham: a ordem, a limpeza, os materiais - guardanapos, canudinhos, temperos, bandejas. É preciso não desperdiçar. Depois, são treinados a lidar com os clientes. Delicadeza. Atenção. Simpatia. Sorrisos. Boa vontade. Clientes não devem ser contrariados. Têm de se sentir em casa. Têm de sair satisfeitos. Se saírem contrariados, não voltarão. O Victor aprendeu bem as lições: começou o seu trabalho. Mas logo descobriu uma coisa que não estava de acordo com o aprendido: os adolescentes, fregueses, não cuidavam das coisas como eles, empregados, cuidavam. Tiravam punhados de canudinhos para brincar. Usavam mais guardanapos do que o necessário. Punham as bandejas dentro do lixo. Aí o Victor não conseguiu se comportar de acordo com as regras. Se ele e os seus colegas de trabalho obedeciam às regras, por que os clientes não deveriam obedecê-las? Por que sorrir e ser delicado com fregueses que não respeitavam as regras de educação e civilidade? E ficou claro para todo mundo, colegas e clientes, que o Victor não estava seguindo as lições... O chefe chamou o Victor. Lembrou-lhe o que lhe havia sido ensinado. O Victor não cedeu. Argumentou. Disse de forma clara o que estava sentindo. O que ele desejava era coerência. Aquela condescendência sorridente era uma má política educativa. Era injustiça. Os seus colegas de trabalho sentiam e pensavam o mesmo que ele. Mas eram mais flexíveis... Não reclamavam. Engoliam o comportamento não educado dos clientes-adolescentes com o sorriso prescrito. E o chefe, sorrindo, acabou por dar razão ao Victor. Qual a diferença que havia entre o Victor e os seus colegas? O Victor tem Síndrome de Down."
(Rubem Alves , Correio Popular, Caderno C, 23/09/2001.)
terça-feira, 30 de março de 2010
Silêncio...
Alguém diz que eu
Vivo no silêncio.
É verdade.
Silêncio de corpo, mas nãode espírito.
Este, ouve e canta as alegrias que Deus lhe deu,de Viver!!!
Que importa ser-se surdo
num mundo cheio de ruídos
sem ligação alguma com o meu Ser.
Bendito sejas, Senhor, que me destes
os silêncios deste mundo.
Ao existires, de facto, para mim,fazes com que o meu Eu viva,
porque Tu, Senhor, não abates
antes exaltas a beleza dos sons
que o meu coração ouve...
José Pedro Amaral - surdocego - Lisboa/Portugal
Disponível no site: http://www.vezdavoz.com.br/2vrs/noticiasview.php?id=115
Vivo no silêncio.
É verdade.
Silêncio de corpo, mas nãode espírito.
Este, ouve e canta as alegrias que Deus lhe deu,de Viver!!!
Que importa ser-se surdo
num mundo cheio de ruídos
sem ligação alguma com o meu Ser.
Bendito sejas, Senhor, que me destes
os silêncios deste mundo.
Ao existires, de facto, para mim,fazes com que o meu Eu viva,
porque Tu, Senhor, não abates
antes exaltas a beleza dos sons
que o meu coração ouve...
José Pedro Amaral - surdocego - Lisboa/Portugal
Disponível no site: http://www.vezdavoz.com.br/2vrs/noticiasview.php?id=115
segunda-feira, 15 de março de 2010
Programação de Atividades Pestalozzi SP/ 2010
1) CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM PSIQUIATRIA DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA “Intervenções e possibilidades na área clínica e educacional”
Objetivo: fornecer informações sobre os quadros clínicos que favoreçam a ampliação de conhecimentos e de possibilidades de intervenção no âmbito clínico e/ou educacional de pessoas com quadros de natureza psiquiátrica.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 22/05 a 26/06/2010 (sábados)
Carga Horária: 20 horas
Horário: 08h00 às 12h00
Formato: 05 encontros
Conteúdo Programático: Introdução à Psiquiatria da Infância e da Adolescência; Transtorno Global do Desenvolvimento: Autismo/ Síndrome de Asperger; Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade/Transtorno Opositor Desafiante/Transtorno de Conduta; Transtorno Afetivo-bipolar; Transtorno de Ansiedade: Transtorno Obsessivo-compulsivo; Síndrome do Pânico; Fobias.
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas: limitadas (mínimo de 30 pessoas)
Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento.
Investimento:
Profissionais = 3x de R$ 125,00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = 3x de R$ 116, 00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
Grupos de 05 pessoas = 3x de R$ 116,00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários: Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de São Paulo. Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia 17/05/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 – A/C Depto. de CursosLocal de Realização e Informações:Sociedade Pestalozzi de São PauloAv. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 – Vila Guilherme - São PauloFone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
2) 1º ENCONTRO DE FORMAÇÃO – ATENDIMENTO À DIVERSIDADE “Oficina do saber”
Profissionais = 3x de R$ 125,00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = 3x de R$ 116, 00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
Grupos de 05 pessoas = 3x de R$ 116,00, sendo depósitos para 15/03; 15/04 e 14/05
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários: Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de São Paulo. Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia 17/05/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 – A/C Depto. de CursosLocal de Realização e Informações:Sociedade Pestalozzi de São PauloAv. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 – Vila Guilherme - São PauloFone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
2) 1º ENCONTRO DE FORMAÇÃO – ATENDIMENTO À DIVERSIDADE “Oficina do saber”
Objetivo: discutir aspectos relacionados ao processo de aprendizagem e associá-los com estratégias e materiais de apoio à prática pedagógica que favoreçam o desenvolvimento das habilidades dos alunos nas áreas diversas áreas do conhecimento.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 24/06/2010
Carga Horária: 02 horas
Horário: 18h00 às 20h00
Formato: 01 encontro
Conteúdo Programático: processo de aprendizagem, prática pedagógica, estratégias e materiais de apoio.
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas: limitadas (mínimo de 30 pessoas) Obs.: Haverá envio de certificado de participação no evento
Investimento:
Profissionais = R$ 40,00
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = R$ 35,00
Grupos de 05 pessoas = R$ 35,00
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários: Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de São Paulo. Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia 21/06/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 – A/C Depto. de CursosLocal de Realização e Informações:Sociedade Pestalozzi de São PauloAv. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 – Vila Guilherme - São PauloFone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
3)VIII ANO DE PALESTRAS NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL “Atendimento à diversidade – paradigma de suportes: do clínico ao educacional”
Objetivo: proporcionar informações e discussões sobre os aspectos voltados ao diagnóstico e ao atendimento educacional especializado na área da deficiência intelectual.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Carga Horária: 16 horas
Horário: 08h00 às 17h00
Datas: 20 e 21/08/2010 (sexta e sábado)
Evento: gratuito
Conteúdo Programático: Avaliação (diagnóstica: instrumentalização e protocolos; pedagógica: processual e sondagem) e Atendimento Educacional Especializado (aspectos legais, operacionais e de diretrizes do atendimento educacional especializado)
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas: limitadas Obs.: Haverá envio de certificado de participação no eventoLocal de Realização e Informações:Sociedade Pestalozzi de São Paulo Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 – Vila Guilherme - São PauloFone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
4) CURSO DE ATUALIZAÇÃO NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL “Do clínico ao laboral”
Objetivo: oferecer informações sobre os aspectos do desenvolvimento, escolarização, profissionalização e mercado de trabalho da pessoa com deficiência intelectual.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 11/09 a 16/10/2010 (sábado)
Carga Horária: 40 horas
Horário: 08h00 às 17h00
Formato: 05 encontros
Conteúdo Programático: Desenvolvimento Infantil e Intercorrências – apresentação de casos; Avaliação Diagnóstica e Suportes – Equipe Interdisciplinar; Atendimento Educacional do aluno com deficiência intelectual - prática pedagógica e avaliação processual; Rede Social e de Apoio; Empregabilidade
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas: limitadas (mínimo de 30 pessoas) Obs.: Haverá envio de certificado de participação no eventoInvestimento:
Profissionais = 3x de R$ 110,00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = 3x de R$ 100, 00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
Grupos de 05 pessoas = 3x de R$ 100,00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários: Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de São Paulo. Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia 25/10/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 – A/C Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:Sociedade Pestalozzi de São PauloAv. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 – Vila Guilherme - São PauloFone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
5) 2º ENCONTRO DE FORMAÇÃO – ATENDIMENTO À DIVERSIDADE “Adequações curriculares/avaliação processual”
Objetivo: discutir aspectos relacionados ao atendimento às especificidades dos alunos com deficiência intelectual no que se refere às adequações curriculares favorecedoras ao processo de aprendizagem.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 25/11/2010
Carga Horária: 02 horas
Horário: 18h00 às 20h00
Formato: 01 encontro
Conteúdo Programático: processo de aprendizagem, prática pedagógica, estratégias e materiais de apoio.
Profissionais = R$ 40,00
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = R$ 35,00
Grupos de 05 pessoas = R$ 35,00
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários: Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de São Paulo. Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia 21/06/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 – A/C Depto. de CursosLocal de Realização e Informações:Sociedade Pestalozzi de São PauloAv. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 – Vila Guilherme - São PauloFone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
3)VIII ANO DE PALESTRAS NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL “Atendimento à diversidade – paradigma de suportes: do clínico ao educacional”
Objetivo: proporcionar informações e discussões sobre os aspectos voltados ao diagnóstico e ao atendimento educacional especializado na área da deficiência intelectual.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Carga Horária: 16 horas
Horário: 08h00 às 17h00
Datas: 20 e 21/08/2010 (sexta e sábado)
Evento: gratuito
Conteúdo Programático: Avaliação (diagnóstica: instrumentalização e protocolos; pedagógica: processual e sondagem) e Atendimento Educacional Especializado (aspectos legais, operacionais e de diretrizes do atendimento educacional especializado)
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas: limitadas Obs.: Haverá envio de certificado de participação no eventoLocal de Realização e Informações:Sociedade Pestalozzi de São Paulo Av. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 – Vila Guilherme - São PauloFone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
4) CURSO DE ATUALIZAÇÃO NA ÁREA DA DEFICIÊNCIA INTELECTUAL “Do clínico ao laboral”
Objetivo: oferecer informações sobre os aspectos do desenvolvimento, escolarização, profissionalização e mercado de trabalho da pessoa com deficiência intelectual.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 11/09 a 16/10/2010 (sábado)
Carga Horária: 40 horas
Horário: 08h00 às 17h00
Formato: 05 encontros
Conteúdo Programático: Desenvolvimento Infantil e Intercorrências – apresentação de casos; Avaliação Diagnóstica e Suportes – Equipe Interdisciplinar; Atendimento Educacional do aluno com deficiência intelectual - prática pedagógica e avaliação processual; Rede Social e de Apoio; Empregabilidade
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas: limitadas (mínimo de 30 pessoas) Obs.: Haverá envio de certificado de participação no eventoInvestimento:
Profissionais = 3x de R$ 110,00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = 3x de R$ 100, 00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
Grupos de 05 pessoas = 3x de R$ 100,00, sendo depósitos para 20/07; 20/08 e 20/09
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários: Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de São Paulo. Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia 25/10/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 – A/C Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:Sociedade Pestalozzi de São PauloAv. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 – Vila Guilherme - São PauloFone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
5) 2º ENCONTRO DE FORMAÇÃO – ATENDIMENTO À DIVERSIDADE “Adequações curriculares/avaliação processual”
Objetivo: discutir aspectos relacionados ao atendimento às especificidades dos alunos com deficiência intelectual no que se refere às adequações curriculares favorecedoras ao processo de aprendizagem.
Público: Profissionais da área da Saúde e da Educação
Datas: 25/11/2010
Carga Horária: 02 horas
Horário: 18h00 às 20h00
Formato: 01 encontro
Conteúdo Programático: processo de aprendizagem, prática pedagógica, estratégias e materiais de apoio.
Docentes: Profissionais da Pestalozzi de São Paulo
Vagas: limitadas (mínimo de 30 pessoas) Obs.: Haverá envio de certificado de participação no eventoInvestimento:
Profissionais = R$ 40,00
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = R$ 35,00
Grupos de 05 pessoas = R$ 35,00
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários: Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de São Paulo. Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia 17/11/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 – A/C Depto. de Cursos
Local de Realização e Informações:Sociedade Pestalozzi de São PauloAv. Morvan Dias de Figueiredo, 2801 – Vila Guilherme - São PauloFone: (11) 2905 3045 / 2905 3047 / 2905 3048 - Ramal 240E-mail: cursos@pestalozzisp.org.br
Vagas: limitadas (mínimo de 30 pessoas) Obs.: Haverá envio de certificado de participação no eventoInvestimento:
Profissionais = R$ 40,00
Alunos de graduação*, pós-graduação* e professores** = R$ 35,00
Grupos de 05 pessoas = R$ 35,00
* alunos regularmente matriculados em 2010 com comprovante
** professores da rede pública e privada
Dados bancários: Banco do Brasil - 001, Agência 0584-3, c/c 9900-7, Sociedade Pestalozzi de São Paulo. Enviar comprovante do depósito e de escolaridade/função até o dia 17/11/2010, com nome e telefone para o Fax: (11) 2905.3045/ 2905.3048 – A/C Depto. de Cursos
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quarta-feira, 3 de março de 2010
SEMANA DA ACESSIBILIDADE: Exposição de Cacau Brasil no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
A exposição OMISTERIOOTEMPOEMPOESIAS, do artista Cacau Brasil, está sendo realizada de 18 a 28 de fevereiro, em comemoração à SEMANA DA ACESSIBILIDADE, uma ação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência em parceria com a ONG Mais Diferenças.
Com entrada gratuita, a mostra tem a marca da acessibilidade, podendo ser absorvida por todo tipo de público, independente de prévia informação, nível cultural ou necessidade especial. O espaço da exposição é um corredor fechado de 34m de extensão por 4m de largura e 2,40m de altura montado numa das passarelas da Estação da Luz.
Em um ambiente com iluminação especial tudo leva à assimilação da pintura, das impressões poéticas e das experimentações de Cacau Brasil. O objetivo é apresentar ao visitante o lirismo do cotidiano, através de diversas manifestações artísticas: pintura, poesia, música, vídeo-arte e performances cênico-musicais.
Durante a Semana da Acessibilidade, os portadores de deficiência poderão apreciar a exposição, que estará preparada e contará com todos os recursos especiais para atendê-los.
• Durante todo o horário de visitação, os intérpretes de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) estarão presentes para transmitir aos visitantes o conteúdo das obras;
• Todas as obras expostas terão legendas em Braile em placas de acrílico;
• As pessoas portadoras de deficiência visual receberão na entrada aparelhos MP3 para acompanhar em áudio-descrição as obras, as performances teatrais e o vídeo que fazem parte da instalação. A áudio-descrição contará com um depoimento do artista Cacau Brasil interpretando cada obra sua, o que dará à pessoa um entendimento maior da obra que ela está diante – uma inovação, uma vez que não se tem notícia de artistas fazendo áudio-descrição da sua própria obra.
• Programas confeccionados em braile.
• Instalação de piso tátil para melhor locomoção
• Experiência sensorial – vendas para os olhos estarão disponíveis para as pessoas que desejarem visitar a exposição com os olhos vendados, utilizando-se dos recursos acima disponíveis, para vivenciar e sentir a exposição tal como um deficiente visual a sente.
Esta iniciativa é da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, instância do Governo do Estado de São Paulo que tem como objetivo garantir o acesso das pessoas com deficiência no Estado de São Paulo a todos os bens, produtos e serviços existentes na sociedade; em parceria com a ONG Mais Diferenças que, sob a coordenadoria geral de Carla Mauch, atua com o objetivo de promover e implementar práticas e políticas inclusivas com os diversos setores da sociedade para garantir os direitos humanos, prioritariamente das pessoas com deficiência. A ONG busca a realização e ampliação do potencial de cada um, através da produção e elaboração coletivas de saberes e práticas, da equiparação de oportunidades, da construção da autonomia, valorizando as múltiplas formas de ser e estar no mundo.
Saiba mais:
www.md.org.br
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