segunda-feira, 26 de maio de 2014

Atividade 6: Gestão democrática e participativa: relatos das possibilidades

Nesta etapa do meu curso no Redefor, fui convidada a refletir sobre a gestão democrática e como ela se traduz no contexto escolar, em busca de uma perspectiva inclusiva. Desta forma, lembrei-me da 1ª Exposição de Artes "Olhar Tridimensional", realizada pelos alunos da E. E. Padre Simon Switzar (município de Poá) no dia 25 de abril, na Praça de Eventos de Poá. Não estive presente, mas segue o depoimento da minha companheira de trabalho, a PCNP Rosana Régis, sobre o dia:




"(...) Organizada [a exposição] pela Professora Marta Pereira da Soledade e.... é claro, com a participação especial dos alunos, que recepcionaram os visitantes com a maestria dos melhores Museus de São Paulo. Ao conversar com os alunos constatei a importância deste fechamento no processo que iniciou-se na sala de aula, onde foi trabalhado a tridimensionalidade em seus diversos aspectos conforme a série/ ano envolvida. Vale ressaltar que foi incluído trabalhos elaborados por alunos com deficiência (o trabalho que está dentro de uma caixa de papelão, fantástico!!). A empolgação dos alunos e, principalmente, a oportunidade de expressarem criticamente suas opiniões sobre temas que os envolvem na atualidade, estiveram presentes em toda exposição. Parabéns à toda Equipe, Parabéns alunos, e principalmente Parabéns Professora Marta, pela iniciativa, e por tornar o nosso Currículo de Arte vivo no dia-a-dia dos nossos alunos".


Percebi nesta ação diversas marcas de uma gestão democrática: uma prática que transpõe os muros da escola, exige reflexão coletiva e apoio por parte da equipe gestora; liberdade para discutir ideias e propor trabalhos inovadores. Exige também que cada aluno esteja inserido em uma cultura organizacional pautada no preceito de co-responsabilidade em seu próprio processo de aprendizagem, além da valorização por parte da gestão na expressão crítica destes alunos.





sábado, 29 de março de 2014

Proposta de Intervenção

Como última atividade da disciplina "Diversidade e Cultura Inclusiva", depois de ter consultado experiências interessantes na área da Educação Especial, devo compartilhar minha Proposta de Intervenção, que demonstra as relações estabelecidas em meu cotidiano para a vivência da diversidade e da cultura inclusiva.
Como o meu cotidiano é permeado pela formação continuada de educadores, ai vai a minha proposta! Espero conseguir concretizar o que foi pensado!




Proposta de Intervenção


  1. Título – tema escolhido.
    Adaptação Curricular para o aluno com deficiência: uma proposta de formação continuada com foco na inclusão.
     
  2. O objetivo da proposta.
    - Proporcionar uma visão concreta sobre o que é e como se dá a adaptação curricular para o aluno com deficiência, utilizando-a como ferramenta para a construção de uma educação inclusiva;
    - Refletir sobre a própria prática pedagógica com os alunos com deficiência;
    - Incentivar a reconstrução do papel do professor e da equipe gestora, mediante os alunos com deficiência.
     
  3. Quem serão os participantes.
    - Equipes gestoras e professores das cinquenta e oito escolas jurisdicionadas à Diretoria de Ensino da Região de Itaquaquecetuba.
     
  4. O desenvolvimento da atividade. Detalhe como ela será desenvolvida, o tempo previsto para seu desenvolvimento e os materiais que serão utilizados.
    - Primeiro Momento: A Equipe de Educação Especial da Diretoria de Ensino de Itaquaquecetuba, somada as profissionais da equipe multidisciplinar do CAPE Regional (psicóloga, psicopedagoga, fonoaudióloga e terapeuta ocupacional) irão elaborar uma videoaula sobre o tema “Adaptação Curricular”, expondo o conceito teórico e a viabilidade prática na rede estadual de São Paulo, dentro de uma perspectiva histórica inclusiva. Para melhor ilustração do assunto, serão filmados alguns exemplos práticos de adaptação curricular, em algumas escolas voluntárias. Esta primeira etapa necessitará de equipamento de filmagem e autorizações de uso de imagem; durará aproximadamente dois meses.
    - Segundo Momento: Após a gravação e edição do material, o mesmo será copiado e distribuído às equipes gestoras, ao final de uma orientação técnica com atividades sobre o tema “Adaptação Curricular”. Para tanto, serão necessários DVDs e capas para DVDs; o tempo previsto é de, aproximadamente, 8 horas.
    - Terceiro Momento: Cada equipe gestora irá apresentar o material aos seus professores durante as aulas de trabalho pedagógico coletivo nas Unidades Escolares, realizando as mesmas atividades propostas na orientação técnica. Após a discussão sobre o mesmo, irão escolher um aluno com deficiência da Unidade para desenvolver uma sequência didática onde haja adaptação curricular. Os professores deverão se ater ao fato de que esta sequência deve contemplar alguns aspectos básicos da educação inclusiva, tais como a valorização das diferenças e das potencialidades dos alunos, a cooperação entre os pares, a mudança na metodologia, etc. Caso o aluno frequente Sala de recursos, pode ser solicitado o apoio do professor especialista.
    Nesta etapa, será utilizado o material em vídeo e roteiro para a elaboração da sequência didática com adaptação curricular. As equipes gestoras terão um mês para apresentar o material e os professores terão um mês para desenvolver a sequência com um aluno.
    - Quarto Momento: Todas as Unidades elaborarão um material expositivo com o resultado desta experiência de adaptação curricular. Este material pode ser um portifólio, um vídeo, um banner, um cartaz, etc. No fim do ano letivo, haverá uma amostra de inclusão na Diretoria, onde todos os trabalhos serão expostos.
     
  5. Quais resultados esperados.
    Espera-se que com esta iniciativa os professores passem a contemplar os alunos com deficiência em seu planejamento cotidiano de aulas, adaptando o currículo quando e se necessário.



terça-feira, 25 de março de 2014

Blog "Educação Especial" - Jefferson Diego de Paulo

Falando em indicações de blogs, encontrei o "recém elaborado" blog do meu colega de trabalho, professor especialista em deficiência intelectual Jefferson Diego de Paulo. Recomendo a leitura da postagem intitulada por ele como "Bom dia, aproveitando a chegada do dia do Síndrome de Down começamos as reflexões no blog sobre um texto chamado Disbicicléticos, de Emilio Ruiz Rodrigues, psicólogo, que trabalha na Fundação Down Cantabria, na Espanha"; um texto maravilhoso e tocante que já discutimos em nossas formações pedagógicas aqui na Diretoria de Ensino de Itaquaquecetuba:
 
Dani é uma criança que não sabe andar de bicicleta. Todas as outras crianças do seu bairro já andam de bicicleta; os da sua escola já andam de bicicleta; os da sua idade já andam de bicicleta. Foi chamado um psicólogo para que estude seu caso. Fez uma investigação, realizou alguns testes (coordenação motora, força, equilíbrio e muitos outros; falou com seus pais, com seus professores, com seus vizinhos e com seus colegas de classe) e chegou a uma conclusão: esta criança tem um problema, tem dificuldades para andar de bicicleta. Dani é disbiciclética.
Agora podemos ficar tranquilos, pois já temos um diagnóstico. Agora temos a explicação: o garoto não anda de bicicleta porque é disbiciclético e é disbiciclético porque não anda de bicicleta. Um círculo vicioso tranquilizador. Pesquisando no dicionário, diríamos que estamos diante de uma tautologia, uma definição circular. “Por qué la adormidera duerme? La adormidera duerme porque tiene poder dormitivo”. Pouco importa, porque o diagnóstico, a classificação, exime de responsabilidade aqueles que rodeiam Dani. Todo o peso passa para as costas da criança. Pouco podemos fazer. O garoto é disbiciclético! O problema é dele. A culpa é dele. Nasceu assim. O que podemos fazer?
Pouco importa se na casa de Dani seus pais não tivessem tempo para compartilhar com ele, ensinando-o a andar de bicicleta. Porque para aprender a andar de bicicleta é necessário tempo e auxílio de outras pessoas.
Pouco importa que não tenham colocado rodinhas auxiliares ao começar a andar de bicicleta. Porque é preciso ajuda e adaptações quando se está começando. Pouco importa que não haja, nas redondezas de sua casa, clubes esportivos com ciclistas com quem ele pudesse se relacionar, ou amigos ciclistas no bairro que o motivassem. Porque, para aprender a andar de bicicleta não pode faltar motivação e vontade de aprender. E pessoas que incentivem!
Pouco importa, enfim, que o garoto não tivesse bicicleta porque seus pais não puderam comprá-la. Porque para aprender a andar de bicicleta é preciso uma bicicleta. (Felizmente, os pais de Dani, prevendo a possibilidade de seu filho ser disbiciclético, preferiram não comprar uma bicicleta até consultar um psicólogo.)
Transportando este exemplo para o campo da síndrome de Down, o processo é semelhante. Desde quando a criança é muito pequena, apenas um recém-nascido, é feito um diagnóstico – trissomia do cromossomo 21 – por um médico especialista, e verificado, com uma prova científica, o cariótipo. A partir disso, entramos em um círculo vicioso no qual os problemas justificam o diagnóstico, o qual, por sua vez, é justificado pelos problemas. Por que a criança não cumprimenta, não diz bom-dia quando chega, nem adeus quando vai embora? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Achei que era mal-educada.
Por que a criança não se veste sozinha, e sua mãe a veste e despe todos os dias, se já tem oito anos? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Pensei que não lhe tinham ensinado.
Por que continua a tomar mamadeiras se já tem seis anos? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Imaginei que era comodismo de seus pais.
Por que a criança não sabe ler? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Pensei que não lhe haviam ensinado.
Por que não anda de ônibus ? “É que ela tem síndrome de Down”. Ah, bom! Pensei que não lhe permitiam fazer isso.
E, assim, uma lista interminável de supostas dificuldades que, por estarem justificadas pela síndrome de Down, não necessitam de nenhuma intervenção, além da resignação. Todas as suas dificuldades se devem à síndrome de Down.
Podemos estender a qualquer outra deficiência em que o diagnóstico médico ou psicológico possa ser utilizado como desculpa para nos eximirmos de responsabilidades. Se classificamos a criança como disfásica, disléxica, discalcúlica, disgráfica, deficiente visual ou auditiva, mental ou motora, disártrica ou simplesmente disbiciclética, estamos fazendo algo mais do que “colocar um nome” no que pode acontecer com uma criança. Estamos criando expectativas naqueles que a cercam.
Por isso, eu sugiro que antes de comprar uma bicicleta para seu filho ou sua filha, comprove que não sejam disbicicléticos. Não vá que aconteça imediatamente após a compra dar-se conta de que se jogou dinheiro fora.
 
 

Indicação especial - REDEFOR Educação Especial e Inclusiva

Hoje, como parte de uma atividade da disciplina de "Diversidade e Cultura Inclusiva" no meu curso do REDEFOR, vou fazer a indicação de dois blogs muito interessantes sobre Educação Especial e Inclusiva.
 
O primeiro blog se chama "Inclusão: Ser normal é respeitar as diferenças" e foi elaborado pela professora de Atendimento Educacional Especializado Francisca (http://inclusaofranciscalopes.blogspot.com.br/). Embora a perspectiva do AEE não seja a adotada na rede estadual de São Paulo, este blog me chamou a atenção pela diversidade de atividades pedagógicas  direcionadas aos alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento e que podem ser aplicadas nas nossas Salas de Recursos. A professora em questão coloca não somente as fotografias dos materiais (como fazem a maioria dos blogs), mas também explana sobre a confecção e direcionamento que deve ser dado em cada atividade.
 
O segundo blog tem como título "Educação Especial" e foi elaborado pela Equipe de Educação Especial da Diretoria de Ensino de Araraquara (http://educacaoespecialdera.blogspot.com.br/). Gosto desse blog pois o mesmo trás materiais e postagens extremamente relevantes para o trabalho com a formação de nossos professores, tais como slides de orientações técnicas, leituras, divulgação de cursos, etc.
 
 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Dia Mundial da Síndrome de Down - "Somos todos especiais e imperfeitos!"

Em homenagem ao Dia Mundial da Síndrome de Down, segue reportagem publicada no dia de hoje, no portal yahoo, na página "Mamãe, eu quero!", por Grace Stelmach:

Somos todos especiais e imperfeitos!

(Fotos: Shirly Glikas)

Neste Dia Mundial da Síndrome de Down me dei uma missão. Contar aqui no blog a história da minha amiga Joyce, que teve filhos gêmeos e só descobriu que um deles era portador da síndrome depois do nascimento dos meninos. O ultrassom morfológico fetal que avalia a translucência nucal – excesso de líquido na região da nuca que pode indicar a síndrome – não apontou qualquer problema no bebê. Tampouco outros exames mostraram problemas cardíacos no feto.
Há quase 7 anos, ela entrava na sala de parto às pressas após 36 semanas de gestação. Depois de enfrentar um parto estressante, Jó (vou chamá-la pelo apelido aqui, ok?) e o marido, Daniel, receberam de maneira desajeitada do médico duas notícias que foram como se tivessem tirado o chão debaixo dos seus pés: os dois filhos precisariam ficar na UTI neo-natal por alguns dias. Gustavo porque havia a suspeita de ser portador de síndrome de Down e o Pedro por ter nascido em sofrimento fetal, com dificuldades cardio-respiratórias. Momento de susto e dor para a minha amiga, que até então nem tinha pegado seus bebês no colo, acariciado e sentido o cheiro deles. Sim, médicos sofrem de despreparo e falta de tato...
E no meio desse turbilhão de emoções o casal fez um pacto de união, um precisava do outro mais que tudo naquele momento. E decidiram só contar aos amigos quando estivessem mais preparados, informados e maduros em relação a essa nova realidade, que eles não esperavam, mas que teriam que encarar não de frente, mas de dentro.
O início de vida a quatro foi bastante tumultuado e cercado de cuidados com os dois meninos, que passaram nove dias internados na UTI. ‘Voltar para casa sem eles é uma ferida que não sei se vai cicatrizar’, me confessou Joyce há alguns dias quando falávamos sobre este post.
E a vida seguiu... Pedro não ficou com nenhuma sequela após o nascimento e Gustavo recebeu estimulação precoce logo nos primeiros meses de vida. Taí um conselho importante para quem tem filho com síndrome de Down. Quanto mais cedo ele for estimulado, mais possibilidades tem de vencer as limitações que a doença genética lhe impõe. Fonoaudióloga, terapias, fisioterapias, esportes, aulas de pintura e instrumentos musicais, tudo que estiver ao alcance deve ser colocado à disposição de uma criança que nasce com Down. No fim do post elenco instituições que podem ajudar.
Anos depois, Pepe e Guga estão ótimos! Mas não foram anos fáceis não. Muita busca, aprendizado, paciência, mas muitas alegrias. Joyce e Daniel passaram por situações que qualquer casal que decide ter filhos vive. Não são exclusivas para pais de crianças especiais e não são excludentes para pais de crianças ‘normais’, até porque, de perto ninguém é normal.

Tabu

Gustavo leva uma vida muito parecida com a do irmão Pedro. Frequentam a mesma escola, comum e inclusiva, estão na mesma série, mas em turmas diferentes. Para Joyce, é fundamental que os filhos estudem na mesma escola, mesmo que de uns tempos para cá o Gustavo venha tendo um pouco mais de dificuldade no aprendizado do que o Pedro. ‘Precisa explicar com calma e ele aprende igual aos outros’, disse uma amiga do Guga para o professor recentemente.
A escola inclusiva respeita a individualidade e o tempo de cada aluno e dá a oportunidade às crianças de experimentarem desde cedo a diversidade. Mas para receber crianças especiais, essas escolas devem estar preparadas também para enfrentar o preconceito: ‘Alguns pais podem ficar com receio de que a presença de um aluno com Down em sala de aula possa desviar a atenção da professora e dificultar o aprendizado das outras crianças. Na verdade, em escolas onde a inclusão é uma realidade verdadeira, a presença de uma criança com dificuldade representa mais um desafio para toda a classe e é visto de maneira positiva e construtiva. Em pouco tempo estes pais compreendem o lado positivo desta situação, quando seus filhos demonstram uma maturidade inesperada ao lidar com o problema.’
Os garotos também dividem os amigos e levam uma vida social agitada. Também brigam de vez em quando, claro! Mas é desta forma que qualquer molequinho vive e se sente incluído, parte da familia.
Faz alguns anos o casal recebe e apoia famílias que também têm filhos especiais e depois de terem convivido com tanta gente que também enfrentou o susto do nascimento, a famigerada hora da notícia e as buscas do dia a dia, Jó dá aqui uma aula de positividade, que acho que é uma grande mensagem: ‘Aprendi que tudo na vida depende da maneira como você vê o copo com água pela metade: meio cheio ou meio vazio. E isso não vale apenas para exemplos como o meu. Esta visão positiva ou negativa dos fatos do cotidiano vale para tudo!’

(Fotos: Shirly Glikas/Arquivo pessoal)


Nesse Dia Mundial da Síndrome de Down, quis contar aqui um pouco da história do Gustavo, mas é impossível contá-la sem falar do seu irmão e companheiro para sempre, Pedro, esse dois danadinhos, quer dizer, ‘um danadinho e outro Downadinho’, como costuma brincar minha amiga com seus gêmeos.
Jó, minha missão aqui foi bem pequenina se comparada com a sua minha amiga! Que sorte do Guga ter nascido na sua família, que o recebeu com tanto amor. Quem dera todas as crianças especiais tivessem esse privilégio...
Ser mãe não é tarefa fácil para nenhuma mulher, mas é fundamental exercê-la dando o nosso melhor todos os dias. Fica aqui a minha homenagem a Joyce Lukower Garbuglio e seu filho Gustavo, minhas inspirações para este post. Querida, muito obrigada pela sinceridade e por compartilhar sua história com todos nós, que é exemplo de maturidade e amor.

Onde procurar informação e ajuda:
APAE
Movimento Down
Instituto Olga Kos
Chefs Especiais Down Cooking
Associação Carpe Diem

Filmes:
‘Do Luto a Luta’
‘Colegas’

Blog
Lagarta vira pupa

Facebook
Fernanda Honorato - jornalista com síndrome de Down

terça-feira, 18 de março de 2014

"Querida futura mamãe..."

Iniciando as nossas postagens de 2014 com este vídeo maravilhoso, que nos lembra que vale a pena ser feliz... SEMPRE!