segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Dúvidas com Romeu Kazumi Sassaki

Surdez, autismo, discalculia, cegueira, dislexia, síndrome de Down... todos aqueles que possuem algum tipo de necessidade especial (física ou educacional) têm direito à Educação, mas qual a melhor maneira de proporcioná-la?
Consultor de Educação inclusiva, Romeu Sassaki esclarece as dúvidas dos internautas sobre como promovê-la nas escolas.
1 - Manter uma turma formada apenas por alunos portadores de necessidades especiais em uma escola comum é uma forma de inclusão?
Uma turma formada exclusivamente por alunos com deficiência constitui uma classe especial dentro de uma escola comum. Na melhor das hipóteses, essa prática é uma forma de integração. Contudo, ela é incompatível com o paradigma da inclusão.
2 - Quais são os primeiros passos para uma escola se tornar inclusiva? Que tipos de suporte, treinamento e ambientes devem ser oferecidos?
A expressão primeiros passos sugere uma seqüência linear de procedimentos. No processo inclusivo, que por natureza requer uma mudança estrutural no sistema de ensino, a linearidade não serve como estratégia. As ações inclusivas devem ser executadas simultaneamente por vários setores e atores sociais: sensibilização, conscientização, capacitação, acessibilização, adequações curriculares, preparação de novos materiais, aquisição de tecnologias assistivas, de informação e de comunicação, entre outros recursos.
3 - Quando a escola trabalha com material apostilado, como seus conteúdos devem ser desenvolvidos com alunos portadores de necessidades especiais? Seria melhor recorrer a outro tipo de material (especial ou adaptado)?
Antes de falarmos em conteúdos do “material especial” ou do “material adaptado”, é necessário esclarecer a questão dos conteúdos curriculares. O diferencial da abordagem inclusiva em comparação com a abordagem tradicional (integrativa) está em seu conceito de adequação curricular em oposição ao de adaptação curricular. Criadas há mais de 30 anos em plena era da integração escolar, as adaptações curriculares separavam do currículo algumas partes que deveriam ser modificadas em função de especificidades e necessidades especiais de alunos com deficiência. Daí surgiram adaptações curriculares, separadamente, para alunos cegos, surdos e com deficiência intelectual ou física. Tal prática fez com que coexistissem dois currículos: o “normal” e o “adaptado”. Por outro lado, o conceito de adequação curricular — fruto da proposta inclusivista — consiste na elaboração de um único currículo adequado a todos os alunos, com e sem deficiência. Trata-se de um currículo flexível o bastante para possibilitar sua adequação às especificidades e necessidades especiais de cada segmento representado no alunado (gênero, etnia, raça, idioma/dialeto, cultura, condição socioeconômica, orientação sexual, faixa etária, deficiência, etc.).
4 - De que maneira a inclusão de pessoas com deficiência pode ser benéfica se a maioria dos educadores não está preparada para educá-las?
O processo de inclusão não pode ser interrompido à espera de que todos os educadores estejam preparados para ensinar alunos com deficiência. Tal preparação se dá graças à inclusão desses estudantes, que, devido às suas necessidades e habilidades, levam o professor a enfrentar os desafios apresentados pelas novas situações envolvidas no processo de ensino-aprendizagem e a encontrar soluções realistas para cada aluno e com o apoio de toda a comunidade escolar. Os benefícios da inclusão não se restringem aos portadores de necessidades especiais, pois todos os alunos ganham em termos de efetiva aprendizagem.
5 - Qual é a formação ideal para professores lecionarem para turmas em que alguns alunos são portadores de necessidades especiais?
Em primeiro lugar, cada professor já está formado em sua disciplina. Posteriormente, ele poderá fazer um curso de especialização em Educação inclusiva (ofertado por faculdades e universidades) e/ou cursos breves de capacitação oferecidos pela própria escola ou por outras instituições. Durante a realização de todos esses cursos de formação continuada, o importante é que os professores adquiram um novo olhar sobre todos os alunos (e não apenas sobre os com deficiência) e aprendam a lidar bem com qualquer aluno.
6 - Em uma turma em que há apenas um aluno com deficiência, é preciso dar maior atenção a ele? Esse aluno apresenta mais dificuldades de aprendizado? Se a resposta for sim, surgem duas dúvidas: 1) Isso é um problema, já que o restante da turma não receberá a mesma atenção? 2) Os alunos com deficiência devem ser tratados de forma diferenciada ou como qualquer outro estudante?
Basicamente, essas questões já foram respondidas anteriormente. Não é apenas o aluno com deficiência que exige maior atenção do educador. Na proposta inclusiva, todos os estudantes requerem mais e melhor atenção, o que significa que o aluno com deficiência não necessariamente tenha mais dificuldades de aprendizagem. Portanto, é preciso eliminar o mito “deficiência = dificuldade de aprendizagem”. Qualquer estudante — mesmo o que não é portador de necessidades especiais — pode apresentar dificuldades de aprendizagem. O olhar abrangente do professor inclusivo perceberá, identificará e trabalhará tais obstáculos. Os alunos com deficiência devem ser tratados da mesma forma que os demais, com base no princípio da igualdade entre todos, em termos de dignidade e direitos humanos. Contudo, eles devem ser tratados de forma diferenciada em função das especificidades e necessidades especiais decorrentes do tipo de deficiência que possuem. Assim como os alunos que não são portadores de deficiência devem ser tratados de forma diferenciada em função de suas especificidades e necessidades especiais decorrentes do segmento a que pertencem.
7 - Como deve ser a avaliação escolar desses alunos?
A avaliação escolar dos alunos com deficiência deve ser a mesma aplicada aos demais. O que muda com o paradigma da inclusão é o que se entende por avaliação escolar, não importa se ela é planejada para este ou aquele aluno. A avaliação escolar inclusiva precisa ser contínua (e não pontual), ocorrendo, portanto, o tempo todo ao longo de cada ano letivo. Para tanto, realizam-se inúmeras atividades que revelem como e o que o aluno está aprendendo (e não somente a prova, que, aliás, é dispensável). Esse tipo de avaliação serve para indicar o que o professor e a escola precisam mudar para que o aluno efetivamente aprenda, e seu objetivo é manter os alunos incluídos (e não eliminá-los), por isso busca avaliar cada aluno por ele mesmo (e não compará-lo com os demais). Cada avaliação, em relação às anteriores, intenciona levar o aluno à realização máxima (e não classificá-lo por nota).
8 - Há alguma lei que garanta e especifique como deve ser a inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais nas escolas comuns? O que os pais de crianças com deficiência podem esperar e exigir dessas escolas?
Além de normas educacionais estaduais e municipais, existem inúmeros documentos do MEC que orientam, recomendam e/ou determinam como deve ser o processo inclusivo nas escolas comuns. Os mais conhecidos são as Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica (2001), as leis n.º 9.394 (1996), n.º 10.172 (2001), n.º 10.436 (2002) e n.º 10.845 (2004), o Decreto n.º 3.956 (2001), a Portaria n.º 3.284 (2003) e a Resolução CEB n.º 2 (2001). O documento que traz detalhes do processo inclusivo é o Parecer CNE/CEB n.º 17 (2001). Neste momento, a proposta do MEC sobre a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva está em tramitação no Congresso Nacional. Ela reflete os avanços ocorridos na educação de crianças com e sem deficiência no Brasil. Existe também uma vasta produção de textos técnicos sobre o assunto, inclusive não- oficiais. O que os pais devem exigir dessas escolas é que elas transformem o sistema de ensino (inclusive envolvendo-os ativamente nesse sistema), seguindo o caminho que está sendo exposto nesta entrevista.
9 - Por que há tantas dificuldades de inserção profissional de pessoas com deficiência intelectual? Qual é o papel da escola na superação desses obstáculos?
Tais dificuldades não ocorrem apenas em relação a pessoas com deficiência intelectual. No Brasil, a maioria das crianças com qualquer tipo de deficiência está fora da escola, as que estudam estão em escolas desatualizadas a respeito da Educação inclusiva. A maioria dos adolescentes deficientes está fora dos cursos de profissionalização (públicos ou particulares), os que se profissionalizam estão em escolas que não aplicam os princípios inclusivos. A maior parte dos jovens e adultos portadores de necessidades especiais está fora do mercado de trabalho em conseqüência de preconceitos das empresas. Uma das soluções para esse problema está na aplicação do Decreto n.º 5.598 (2005), que regulamenta a contratação de aprendizes (incluindo pessoas com deficiência de todos os tipos). O Art. 2.º do Capítulo I afirma que “Aprendiz é o maior de quatorze anos e menor de vinte e quatro anos que celebra contrato de aprendizagem, nos termos do Art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho — CLT”. Seu Parágrafo único estabelece que: “A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de deficiência.” No Capítulo II, o Art. 3.º explica que “Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado não superior a dois anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz se compromete a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.” Seu Parágrafo único determina que “Para fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz portador de deficiência mental deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização.” O Art. 4.º prescreve que “A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz à escola, caso não haja concluído o ensino fundamental, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.” Ainda nesse mesmo Capítulo, o Art. 5.º estabelece que “O descumprimento das disposições legais e regulamentares importará a nulidade do contrato de aprendizagem, nos termos do Art. 9.º da CLT, estabelecendo-se o vínculo empregatício diretamente com o empregador responsável pelo cumprimento da cota de aprendizagem.”
10 - Qual é o maior desafio para conseguirmos colocar em prática um modelo educacional realmente capaz de proporcionar o acesso de todas as pessoas à Educação, independentemente de suas características pessoais?
O maior desafio é o de eliminar barreiras atitudinais (preconceitos, estigmas e estereótipos) que resultam em discriminação contra pessoas com deficiência, entre outras formas de segregação. À medida que formos implementando a acessibilidade atitudinal, as demais barreiras (metodológicas, instrumentais, programáticas, comunicacionais e arquitetônicas) serão mais facilmente eliminadas.
11 - Que livros ou autores o senhor recomenda para educadores que desejam se preparar para trabalhar com alunos portadores de necessidades especiais?
Atualmente contamos com centenas de livros, artigos e anais de seminários sobre Educação inclusiva. Recomendo 18 títulos:
1) ALVES, Fátima. Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio. Rio de Janeiro: WAK, 2003.
2) ARANHA, Maria Salete (Org.). Referenciais para construção dos sistemas educacionais inclusivos. Brasília: MEC/SEESP, 2004.
3) Carvalho, Rosita. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
4) FÁVERO, Eugênia. Direitos das pessoas com deficiência: garantia de igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA, 2004.
5) GIL, Marta (Coord.). Educação inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? São Paulo: Ioesp/Ashoka Brasil, 2005.
6) MANTONA, Maria Teresa (Org.). Pensando e fazendo educação de qualidade. São Paulo: Moderna, 2002.
7) MEC/SEESP. Ensaios pedagógicos — Educação inclusiva: direito à diversidade. [Anais do] III Seminário Nacional de Formação de Gestores e Educadores. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
8) MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.
9) PAROLIN, Isabel (Org.). Aprendendo a incluir e incluindo para aprender. São José dos Campos: Pulso, 2006.
10) Reily, Lucia. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas: Papirus, 2004.
11) RODRIGUES, David. Inclusão & educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
12) SAAD, Suad. Preparando o caminho da inclusão: dissolvendo mitos e preconceitos em relação à pessoa com síndrome de Down. São Paulo: Vetor, 2003.
13) SASSAKI, Romeu. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2007.
14) STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
15) STOBÄUS, Claus; MOSQUERA, Juan (Orgs.). Educação especial: em direção à educação inclusiva. Porto Alegre: Edipucrs, 2003.
16) VOIVODIC, Maria Antonieta. Inclusão escolar de crianças com síndrome de Down. Petrópolis: Vozes, 2004.
17) WERNECK, Claudia. Sociedade inclusiva: quem cabe no seu TODOS? Rio de Janeiro: WVA, 1999.
18) WISE, Liz; GLASS, Chris. Trabalhando com Hannah: uma criança especial em uma escola comum. Porto Alegre; Artmed, 2003

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sonhos de fim de ano...


"Mais um ano está chegando ao fim, e na beleza das noites iluminadas, os sonhos de muitos corações se preparam para a viagem à procura de suas realizações, que ocorrerá durante todo o ano vindouro.

A mesma ocorreu no ano que por hora se finda. Sonhos saíram, alguns já voltaram sorrindo e outros, de mãos vazias, aguardam a chegada do novo ano, para seguir numa nova busca. A realização para os sonhos de alguns, quase sempre, se perde na metade do caminho, mas, se Deus quiser, ainda terão muitos outros anos para encontrá-la. Sabemos disso porque enquanto o ser humano tiver Ele do lado, fôlego de vida, família e amigos, estará no caminho certo e seus sonhos jamais deixarão de existir.

Desejo do fundo do meu coração que, cada vez que seus sonhos seguirem viagem, eles sempre voltem para sua vida transbordando de realizações. Que o natal seja um passaporte para que seus sonhos embarquem na “Viagem das Realizações” do ano novo e que não voltem sem a conquista dos objetivos que motivaram a mesma. E quando a meia-noite trouxer o Novo Ano para o mundo e os fogos de artifício anunciarem a sua chegada, nossos sonhos sairão por aí... Que Deus tome a frente e que nas noites sem luar, as estrelas brilhem mais forte, iluminando o longo caminho. Que no próximo ano possamos ainda ser amigos e esperarmos juntos a chegada dos nossos sonhos que partiram, comemorando com imensas taças de amizade verdadeira a vinda e a realização de cada um".


Recebi esta mensagem em meu email e traduz tudo o que eu desejo a todos vocês... Abraços grandes!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Processo Seletivo / OFA - 2010

PERFIL DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

O professor atuante na modalidade de Educação Especial deve ter como princípio a Educação Inclusiva, partindo do pressuposto de que todos os alunos têm direito de estar juntos, convivendo e aprendendo.
O professor especializado deve estar atento às possibilidades de acesso, tanto físico como de comunicação, a partir do conhecimento dos recursos necessários e disponíveis, o que permite o desenvolvimento pleno do humano. Aliado a isso, coloca-se a questão didática, pois o professor especializado deve ter a clareza das características próprias de seu trabalho, que não pode avançar sobre aquele da sala comum. Guarda-se, assim, uma relação dialética entre o professor da sala comum e o professor especializado, devendo ser próprio deste último a competência para trabalhar com o aluno as questões relativas às dificuldades geradas pela deficiência.
Não pode ser esquecida, também, a amplitude do olhar que o professor especializado deve ter com relação a seus colegas da sala comum, à equipe escolar como um todo e à comunidades, principalmente, à família do aluno. Enfim, impõe-se ao professor especializado a percepção das contínuas mudanças sociais que foram se concretizando ao longo do tempo, tendo como referência a questão da diversidade.
Neste contexto, é importante o conhecimento da evolução das políticas públicas, refletidas na legislação atual, principalmente no que se refere ao Brasil e ao estado de São Paulo.
O professor de Educação Especial deve apresentar o seguinte perfil:
1. Demonstrar conhecimento dos aspectos históricos da relação da sociedade com as deficiências e a pessoa com deficiência.
2. Conhecer as várias tendências na abordagem teórica da educação das pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais.
3. Ser capaz de produzir e selecionar material didático em vista do trabalho pedagógico.
4. Dominar noções dos aspectos fisiológicos e clínicos das deficiências.
5. Identificar as necessidades educacionais de cada aluno por meio de avaliação pedagógica.
6. Elaborar Plano de Atendimento no Serviço de Apoio Pedagógico Especializado - SAPE, visando a intervenção pedagógica nas áreas do desenvolvimento global e encaminhamentos educacionais necessários.
7. Desenvolver com os alunos matriculados em classes comuns atividades escolares complementares, submetendo-as a flexibilizações, promovendo adaptações de acesso ao currículo e recursos específicos necessários.
8. Conhecer os indicadores que definam a evolução do aluno em relação ao domínio dos conteúdos curriculares e elaborar os registros adequados.
9. Interagir com seus pares, com a equipe escolar como um todo, com a família e com a comunidade, favorecendo a compreensão das características das deficiências.
10. Utilizar-se das diversas contribuições culturais para facilitar aos alunos sua compreensão e inserção no mundo.
Habilidades do professor de Educação Especial
Deficiência Física
1. Identificar os vários aspectos de como se apresentam a deficiência e decidir sobre os recursos pedagógicos a serem utilizados.
2. Conhecer os Recursos de Comunicação Alternativa.
3. Conhecer Recursos de Acessibilidade ao Computador.
4. Reconhecer e identificar materiais pedagógicos: engrossadores de lápis, plano inclinado, tesouras adaptadas, entre outros.
5. Identificar formas adequadas de acompanhamento do uso dos recursos alternativos em sala de aula comum.
Deficiência Auditiva
1. Identificar aspectos culturais próprios da comunidade surda.
2. Dominar a metodologia de ensino da Língua Portuguesa para Surdos.
3. Dominar a metodologia do ensino da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
4. Dominar o ensino com LIBRAS.
5. Reconhecer e identificar materiais didáticos e pedagógicos com base na pedagogia visual e na Libras, entre outros.
Deficiência Visual
1. Dominar o ensino do Sistema Braille.
2. Demonstrar o domínio de conhecimentos sobre orientação e mobilidade e sobre atividades da vida autônoma.
3. Dominar conhecimentos para uso de ferramentas de comunicação: sintetizadores de voz para ler e escrever via computador.
4. Dominar a técnica de Soroban.
5. Identificar material didático adaptado e adequado, de acordo com a necessidade gerada pela deficiência (visão subnormal ou cegueira).
Deficiência Intelectual
1. Identificar e ser capaz de avaliar a necessidade de elaboração de Adaptação Curricular.
2. Diante de situações de diagnóstico, ser capaz de avaliar a necessidade de Currículo Natural Funcional para a vida prática, e habilidades acadêmicas funcionais.
3. Identificar materiais didáticos facilitadores da aprendizagem como alternativas de se atingir o mesmo objetivo proposto para sala do ensino comum, levando em conta os limites impostos pela deficiência.
4. Identificar habilidades básicas de autogestão e específicas visando o mercado de trabalho.
5. Reconhecer situações de favorecimento da autonomia do educando com deficiência intelectual.
BIBLIOGRAFIA PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Deficiências / Inclusão - Geral:

1. BIANCHETTI, L.; FREIRE, I. M. Um Olhar sobre a Deficiência. Campinas: Papirus, 1998.
2. MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão Escolar - O que é ? Por quê? Como Fazer? 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2006.
3. MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação Especial no Brasil História e Políticas Públicas, SP, Cortez, 1996.
4. MITTLER, Peter. Educação Inclusiva: Contextos Sociais. Porto Alegre: Art Med, 2003.
5. ROSITA, Edler Carvalho. Educação Inclusiva com os Pingos nos Is. 2. Ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.
6. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
7. STAINBACK, S. STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Trad. Magda França Lopes. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

Deficiência Auditiva :

8. GOES, M. C. R. de. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas, SP: Autores Associados, 1996.
9. GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição humana numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo, SP: Plexus: 1997.
10. SKLIAR, Carlos. A Surdez: um Olhar sobre as Diferenças. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.

Deficiência Física:

11. BASIL, Carmen. Os alunos com paralisia cerebral: desenvolvimento e educação. In: COLL,C.; PALACIOS,J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Vol.3 Porto Alegre: Artes Médicas, 1995 (pp 252-271).

Deficiência Mental:

12. AMERICAN ASSOCIATION ON MENTAL RETARDATION. Retardo mental: definição, classificação e sistemas de apoio. Tradução por Magda França Lopes. 10. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
13. OMS - Organização Mundial da Saúde, CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde [Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais, org.; coordenação da tradução Cassia Maria Buchalla]. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo - EDUSP; 2003.
Deficiência Visual:

14. AMORIN, Célia Maria Araújo de e ALVES, Maria Glicélia. A criança cega vai à escola: preparando para alfabetização. Fundação Dorina, 2008.
15. LIMA, Eliana Cunha, NASSIF, Maria Christina Martins e FELLIPE, Maria Cristina Godoy Cruz. Convivendo com a baixavisão:da criança à pessoa idosa. Fundação Dorina, 2008.
DOCUMENTOS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL

Deficiências / Inclusão - Geral:

1. BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Brasília, MEC/SEF, 1999. Deficiência Física
2. BRASIL. Ministério da Educação. Atendimento educacional especializado: deficiência física. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007.
3. BRASIL. Ministério da Educação. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais: dificuldades de comunicação e sinalização: deficiência múltipla. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2002.(Educação Infantil, vol. 5).
4. BRASIL. Ministério da Educação. Saberes e Práticas da Inclusão: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência física/neuro-motora. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2006.

Deficiência Mental:

5. BRASIL. Ministério da Educação. Atendimento Educacional Especializado: Deficiência Mental. Secretaria de Educação Especial. MEC/SEESP, Brasília, 2007.
6. BRASIL. Ministério da Educação. Educação Inclusiva: Atendimento Educacional para a Deficiência Mental. Secretaria de Educação Especial. MEC/SEESP, Brasília, 2005.
Deficiência Visual:

7. BRASIL. Ministério da Educação. Educação Especial: Construção do Pré-Soroban. MEC/SEESP, Brasília.
8. BRASIL. Ministério da Educação. Educação Especial: Grafia Braille para a Língua Portuguesa. MEC/ SEESP, Brasília, 2006. 9. BRASIL. Ministério da Educação. Educação Especial: Orientação e Mobilidade - Conhecimentos básicos para a inclusão da pessoa com deficiência visual. MEC/SEESP, Brasília

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Concurso DS Contra o Consumo de Drogas

Assumindo um caráter eminentemente cultural, realizou-se na manhã do dia 08 de outubro de 2009, o evento de premiação aos vencedores do Concurso Contra o Consumo de Drogas, promovido pelo Instituto Thadeu José de Moraes (ITJM), através do Programa “Ler e Aprender com o DS”, criado pela equipe do Jornal Diário de Suzano.
De forma educativa e preventiva, o Concurso trouxe como um de seus principais objetivos alertar gestores e educadores quanto à necessidade de programas educacionais voltados para a prevenção ao uso de drogas, bem como a comunidade escolar e os alunos em geral, quanto ao perigo do consumo de drogas.
Participaram deste concurso os alunos regularmente matriculados e cursando o Ensino Fundamental e/ou Médio das escolas jurisdicionadas pelas Diretorias de Ensino Região Itaquaquecetuba, Suzano, Mogi das Cruzes, além das Secretarias Municipais e Colégios Particulares da Região do Alto Tietê.
É com imenso contentamento que parabenizamos todos os premiados de nossa Diretoria de Ensino, os quais demonstraram grande empenho e compromisso não só com o processo de ensino aprendizagem, mas também com a promoção de educação para cidadania.
Damos destaque à EDUCAÇÃO ESPECIAL que mais uma vez abrilhantou o evento, conquistando, com a E. E. Edina Álvares Barbosa, a medalha de 3º LUGAR na Modalidade 4 "Desenhando para Prevenir".

Aluna Amanda no momento da premiação, acompanhada da Professora Simone
Amanda acompanhada das Professoras Solange e Simone e da representante da Educação Especial no evento AT Eliasib.

Amanda abraçada às Professoras Solange e Simone e sorridente em mais uma das muitas conquistas que a aguardam.

Amanda acompanhada de sua mãe e da Vice Diretora da E. E. Édina Álvares Barbosa, Professora Mercedes.

PARABÉNS PROFESSORES, ALUNOS E GESTORES!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

OT de Educação Física Adaptada

Queridos colegas,
Aí estão algumas das fotos da Orientação Técnica de Educação Física Adaptada... Gostaria de agradecer pela imensa participação e interação dos grupos; sem vocês nosso trabalho não existe... Não se esqueçam da nossa "tarefa de casa"! Qualquer dúvida, entrem em contato comigo ou com a PCOP Rose.
Abraços...


Duplas com pernas amarradas jogando futebol.
Duas equipes jogando volei sentado.

Coordenadoras vendadas esperando o início da atividade.

Duas equipes disputando partida de volei sentado .

Grupo de coordenadores vendados fazendo trabalho de reconhecimento do local e dos parceiros.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Poaense é bronze nos Jogos Mundiais nos EUA

Judoca que treina na Academia Morada do Sol, de Poá, e no Projeto JUDÔ Paradesportivo, em Mogi das Cruzes, disputou torneio em Colorado Springs e se destacou entre 12 atletas.

O para-atleta Mateus Rodrigues dos Santos de 16 anos, da classe B1, integrante da equipe principal da seleção brasileira de JUDÔ paraolímpico, conquistou a medalha de bronze nos Jogos Mundiais para jovens e Estudantes da IBSA 2009 para Cegos e Deficientes Visuais, ocorrido em Colorado Springs, nos Estados Unidos.
A competição foi voltada para estudantes de 12 a 19 anos dos cinco continentes e Mateus representou o Brasil na categoria estudantil até 60 kg. "Cheguei até onde poderia. Creio que fiz o melhor e já é um feito muito grande para o esporte da região", frisou Santos, que ficou entre os três melhores de 12 atletas que disputaram a competição. O campeão dos Jogos Mundiais foi o turco Yunus Korkmaz, que superou o chinês Wu-Kai Lee na decisão da competição. O chinês, por sinal, venceu Matheus na semifinal do torneio.
"Sem dúvida que esta inédita medalha de bronze é um marco histórico para o desporto paraolímpico brasileiro", afirmou o professor Hélio Rong Júnior, técnico do JUDÔ paradesportivo da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Smel) de Mogi das Cruzes. "A participação do Mateus neste evento internacional foi muito importante para nosso aprendizado, pois segundo o Comitê Paraolímpico Brasileiro, ele poderá participar do Parapanamericano de 2009 para Jovens, que está programado para ocorrer na Colômbia", afirmou.
Rong Júnior destacou que caso se confirme a convocação, ele e o professor Cláudio Leitão, da Morada do Sol, deverão realizar um planejamento de trabalho visando os Jogos Paraolímpicos de 2012 em Londres. O judoca Santos representa as entidades Olhar Tátil/Smel de Mogi e faz parte da equipe de JUDÔ regular da Academia Morada do Sol de Poá.

Fonte: Jornal Mogi News - Edição de 23/07/2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Brinquedos terão de se adaptar a usuários


Os brinquedos dos parques de diversão terão de ser adaptados a deficientes. A Lei 11.982 publicada ontem no Diário Oficial da União vale para áreas públicas e privadas. De acordo com as normas, a adaptação deve ser feita, no mínimo, em 5% de cada brinquedo ou equipamento.

A lei acrescenta parágrafo único ao Artigo 4.º da Lei 10.098/2000 para determinar acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida.


Fonte: Instituto Pró Cidadania

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Destaque no judô e na vida!


Motivo de orgulho para a Equipe de Educação Especial da Diretoria de Ensino de Itaquaquecetuba: Após conquistar o seu segundo título brasileiro, o jovem aluno da E.E. Jornalista Paulo Eduardo Olintho Redher, Matheus Rodrigues, 16 anos, foi convocado para defender o judô, integrando a delegação brasileira que disputará o Mundial Juvenil Paraolímpico no próximo mês de julho.
A conquista da vaga para o torneio veio juntamente com o primeiro título de Matheus contra outros atletas especiais, uma vez que, ele sempre lutou com judocas sem deficiências, desde o seu primeiro título brasileiro conquistado em 2006.
Recentemente o aluno representou todos os alunos das demais Unidades Escolares recebendo uma linda homenagem durante o CINEARTE, 1º Festival de Cinema da Diretoria de Ensino Região de Itaquaquecetuba. A escola fez um documentário retratando a vida do judoca, convivendo com a deficiência visual e superando seus próprios limites. Nesta ocasião, Matheus encerrou deixando uma mensagem que traduz exatamente a sua garra e o seu espírito batalhador:
"Tentar sempre, vencer às vezes, desistir jamais".

sábado, 6 de junho de 2009

Entrega de Prêmios do 9º Concurso sobre o Meio Ambiente com o Jornal Diário de Suzano

Simplesmente inexplicável a alegria que nós, da Equipe de Educação Especial de Itaquaquecetuba, sentimos ao ver valorizado e exposto o trabalho de nossos alunos.
Mais uma vez, parabéns a todos os participantes e nossos agradecimentos, principalmente, ao Jornal Diário de Suzano e Instituto Thadeu José de Moraes, à E.E. Edina Álvares Barbosa, E.E. Batuíra e Professoras Joana, Simone e Solange, que acreditaram no potencial dessas crianças e mostraram o quanto eles são realmente especiais para todos nós. Obrigada!

Os três quadros vencedores.


Professora Simone e Diretora da E. E. Edina Álvares Barbosa recebendo a premiação do 1º lugar em nome da aluna Carla.

Professora Joana e aluno Bruno recebendo a premiação do 2º lugar.

Professora Solange e aluna Cintia recebendo a premiação do 3º lugar.

Equipe de Educação Especial da Diretoria de Ensino Itaquaquecetuba: Felizes por mais uma conquista!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A todas as escolas...

Meus colegas de trabalho, diretores e coordenadores...

Infelizmente, devido ao tamanho dos arquivos de power point, não foi possível disponibilizar o material das últimas capacitações neste blog e nem no site da Diretoria.
Gostaria de pedir que os interessados em obter o material viessem até a Oficina Pedagógica com um pendrive ou me mandem um endereço de email que eu envio com prazer...

Obrigada!
Cintia PCOP Educação Especial

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Concurso - Jornal Diário de Suzano



Casa e jardim com girassol, chuva sendo reutilizada na irrigação.

Casa elaborada com materiais recicláveis e em alto relevo. Entitulada: Vamos reutilizar a água.


Planeta Terra tomando um copo de água.


Grande torneira aberta.



Rio com margens verdes e uma pequena árvore.

Pôr do sol em meio ao mar, sendo sobrevoado por gaivotas.

Planeta Terra com torneira gotejando.
Rio com vaca pastando nas margens; alegria com sol e arco-íris no céu.

Grande mão abrindo uma torneira que enche simultâneamente um copo e o Planeta Terra.



Entitulado: A água que você bebe serve para o mundo.


Chuva enchendo caixa d'água (feita com copo plástico descartável), interligada à diversos prédios através de canudos. Ao fundo, o Planeta Terra amparado por duas mãos.



Todos os trabalhos expostos.



PARABÉNS A TODOS QUE PARTICIPARAM!

"APAExonados pela vida!"